— É um recurso que nós criamos um novo valor para que as crianças pequenas possam ter uma condição nutricional, porque isso impacta no desempenho da vida dela — disse, explicando também: — (O Bolsa Família) vai atender mais de 14,3 milhões de famílias, que é o número que será atendido no mês de fevereiro. É o maior número da história do programa.
Onyx não deu detalhes das mudanças porque, segundo ele, elas não estão completamente certas sem a aprovação do Orçamento anual:
— O que ocorre, ele (o Orçamento) deve ser votado. O Congresso vai nos dar a possibilidade de ter um pouco de recurso no Bolsa? Aí sobe o valor, por isso não posso dizer que é A, porque daqui a dois dias pode ser A mais B.
Perguntado sobre uma possível extensão do auxílio emergencial, o ministro disse que falta dinheiro e que é preciso esperar os efeitos das mudanças no Bolsa Família para verificar o que deve ser feito nos próximos meses:
— Não temos mais dinheiro, esse é o grande problema. Nós fomos no limite.
Onyx também ressaltou que o governo deve lançar um programa de microcrédito digital para os chamados “invisíveis” que eram atendidos pelo auxílio emergencial e não serão pelo Bolsa Família. A premissa é que eles possam usar esse dinheiro para retomar suas atividades:
— Vai permitir que as pessoas comprem os materiais, os ingredientes para produzir alguma coisa, um bolo, uma torta, uma quentinha, que elas vendem, ou aqueles que cortam grama ou prestam serviço, que precisam de uma máquina ou coisa do gênero.
Segundo ele, o empréstimo teria período de carência de quatro meses e 20 meses de prazo para pagar:
— O microcrédito produtivo poderá atender em 60 dias mais 20 milhões de pessoas.
EXTRA-RJ
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