sábado, outubro 24, 2020

Boletim deste sábado (24/10/2020): Com mais 724 casos e 11 mortes, Pernambuco soma 8.542 óbitos pela Covid-19


Foram contabilizados, neste sábado (24), 724 novos casos e 11 óbitos por Covid-19, em Pernambuco. Com esses números, o estado passou a somar 159.220 confirmações e 8.542 mortes de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Os dados são registrados desde março.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), 21 dos 724 casos são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Outros 703 são de pacientes com quadro clínico considerado leve. Com isso, o estado passa a ter 26.874 pacientes graves e 132.346 leves.

Do total de mortes confirmadas pelo estado, neste sábado (24), cinco ocorreram nos últimos três dias, sendo uma na sexta (24), duas na quinta (22) e duas na quarta (21). Outros seis casos ocorreram desde o dia 17 de agosto.

Outros detalhes epidemiológicos devem ser informados ainda neste sábado (24) pelo governo do estado.

Por G1 PE

PM e comparsa são presos suspeitos de matar jornalista e candidato a vereador no RJ

Leonardo Pinheiro, de 39 anos, foi morto a tiros

Um policial militar e um outro homem foram presos na manhã deste sábado (24) apontados pela Polícia Civil como autores da morte do jornalista e pré-candidato a vereador Leonardo Soriano Pereira Pinheiro em maio deste ano em Araruama, no Rio de Janeiro.

Léo Pinheiro, como era conhecido, atuava em projetos sociais na cidade e mantinha uma página local de notícias. Ele foi executado no dia 13 de maio enquanto realizava uma entrevista com moradores do bairro Parati.

As prisões foram realizadas em cumprimento a mandados de prisão no mesmo bairro onde o crime foi cometido. Participaram da ação policiais das delegacias de Araruama, Saquarema e Iguaba Grande.

Com os presos, os agentes encontraram duas armas, dois carros e uma moto-aquática.

As investigações apontam que dois homens chegaram no local em um carro e abordaram a vítima. Um criminoso encapuzado mandou o jornalista se ajoelhar e o executou.

Os suspeitos de envolvimento no crime são o policial militar Alan Marques de Oliveira e Cleisener Vinícios Brito Guimarães, conhecido como Kekei.

Segundo as investigações, a motivação do crime seria que Leonardo, que também era líder comunitário, estaria arregimentando um grupo de eleitores na região onde o policial militar preso mora. O PM já foi candidato a deputado estadual nas eleições de 2018, e a mulher dele é candidata ao cargo de vereadora nas eleições de 2020.

O G1 entrou em contato com a Polícia Militar para saber o posicionamento da corporação sobre o envolvimento do policial no crime e aguarda o retorno.

Por G1

Adoção e abandono de animais domésticos aumentam durante a pandemia


Ter, em casa, a companhia de um animal doméstico pode representar, para muitos, uma forma de espantar a solidão que afeta boa parte da população em meio à pandemia e ao isolamento social dela decorrente. Essa tendência tem sido percebida nos últimos meses, segundo especialistas consultados pela Agência Brasil.

A adoção de um pet, no entanto, requer alguns cuidados. Principalmente para evitar uma outra tendência também percebida desde a chegada da covid-19: o aumento do número de animais abandonados – algo que poderia ser evitado caso a pessoa tivesse consciência das responsabilidades que existem por trás da adoção de um animal doméstico.

A influência da pandemia na relação das pessoas com seus pets foi percebida pelo Centro de Zoonoses do Distrito Federal, segundo o gerente de Vigilância Ambiental de Zonooses, Rodrigo Menna Barreto. De acordo com o médico veterinário, entre janeiro e setembro de 2020 o número de adoções de animais registrados pela Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Gvaz) foi maior do que o dobro do registrado em todo o ano anterior, quando a pandemia não havia ainda chegado ao país.

“Observamos que aumentou o número de pessoas que adotaram cães e gatos, 341 no período de janeiro a setembro de 2020 em relação a 168 animais doados em todo o ano de 2019”, disse referindo-se ao trabalho de doação que é feito em parceria com ONGs, Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e voluntárias da zoonoses do DF.

Gato não gosta de mudança na rotina - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Menna Barreto acrescenta que, em 2019, 669 cães e gatos passaram por observação no canil da Gvaz. “Só no período de janeiro a setembro de 2020, já observamos 660 animais, número que aumentará pois ainda faltam três meses para o fim do ano”, disse ao ressaltar que a Gvaz não recolhe animais com proprietários, a não ser que haja alguma suspeita de que ele seja portador de alguma doença como raiva ou leishmaniose, de forma a oferecer risco à saúde pública. A Gvaz pode atuar também em casos onde, comprovadamente, os animais tenham agredido alguém.

O gerente do Centro de Zoonoses explica que muitas das aquisições, recolhimento e adoções de cães e gatos ocorrem por impulso, comoção ou até mesmo modismo. “Alguns dos que adotaram para companhia no período de isolamento acabaram chegando à conclusão que não querem pets, após perceberem que esses animais precisam de atenção, carinho e cuidados veterinários, o que gera um custo às vezes inviável para quem tem orçamento apertado. Diante dessa situação, muitos acabam optando por abandonar o animal”, disse.
Lado bom e lado ruim

Médica veterinária especializada em felinos e cirurgia, Natássia Miranda identificou mudanças “tanto para o lado bom como ruim” na relação das pessoas com seus pets após a pandemia ter chegado ao país. “Animais que viviam muito sozinhos, principalmente os cães, se mostraram muito mais felizes com a presença dos donos em situação de teletrabalho. Afinal, cães vivem em matilhas e se sentem melhores com companhia”, explica.

“Porém, alguns gatos se mostraram nitidamente incomodados devido à mudança na sua rotina. E, se tem uma coisa que o gato não gosta, é de mudança na rotina. Isso acaba influenciando na alimentação, ingestão hídrica e até mesmo na eliminação de urina e fezes, trazendo problemas importantes de saúde”, acrescentou.

Na avaliação de Natássia, o aumento no número de animais abandonados é explicado, em parte, pelos problemas econômicos pelos quais o país vem passando, acentuados com a chegada da covid-19. “Com a pandemia, aumentou o problema de desemprego e muitas pessoas tiveram dificuldade financeira para manter seus animais e, infelizmente, optaram pelo abandono. Tivemos vários casos de animais largados no meio da rua ainda com coleira no pescoço; gatas recém paridas com os filhotes abandonados em parada de ônibus; cão amarrado em poste com casinha e potes de água e comida ao lado”.
Cães de rua

Atuando há 3 anos com resgate, acolhimento, tratamento, castração e encaminhamento de cães de rua a famílias em condições de adotar um animal doméstico, a ONG Toca Segura acompanha de perto esses animais em suas novas vidas, com novas famílias, de forma a evitar que corram riscos de serem maltratados ou abandonados.

De acordo com a relações públicas da ONG, a advogada Danielle Mansur, muitas pessoas têm usado a pandemia como desculpa para abandonar seus pets quando, na verdade, a motivação para essa “atitude criminosa” é apenas a constatação posterior de que ter um animal doméstico é algo que dá trabalho e requer muita atenção.

“O que temos visto é que a solidão ficou mais aflorada. E nesse cenário de pandemia, a companhia de um pet ameniza a dor e a solidão do isolamento social. Vimos que quem já tinha um pet buscou o segundo. Ou seja, quem já tinha uma boa relação com os animais passou a valorizar ainda mais esse tipo de companhia, evidenciando ainda mais o amor que sente por animais”, disse.

“Mas houve também aumento no número de abandonos, uma vez que é grande o número de filhotes encontrados sem mãe. Particularmente, acho que a pessoa que abandona já tinha essa intenção, e usou a pandemia ou o desemprego dela decorrente apenas como desculpa”, acrescentou.
Adoção

Para garantir que o trabalho da Toca Segura seja, de fato, positivo, e resulte em uma “adoção bacana para os animais”, a ONG só conclui o processo de adoção após entrevistas e visitas – inclusive surpresas – aos candidatos a papais e mamães de pets.

“Nosso projeto de vida é fazer com que as pessoas entendam as consequências de suas ações com relação aos pets, para que tenham responsabilidade com os animais e para que reflitam sobre a presença deles em suas vidas”, explica Danielle Mansur.

“Queremos que [os pretendentes à adoção de um animal doméstico] entendam que cachorro não é remédio para depressão nem para pé na bunda ou coração partido. Cachorro também não é remédio para criança malcriada. Quando você traz um cão para a sua vida, não é para curar as suas próprias feridas, mas para oferecer a ele mais do que ele oferece a você. Se você está com problemas psicológicos, busque ajuda profissional. Não um animal de estimação”, argumenta a relações públicas da ONG.
Recomendações

Entre as recomendações de Menna Barreto àqueles que pretendem adotar um animal de estimação está a de, antes, amadurecer bem a ideia e levar em consideração o fato de que terá uma companhia pelos próximos 10 anos. “É um planejamento a longo prazo e uma responsabilidade muito grande com um animal que, assim como as pessoas, necessita de cuidados especiais nos primeiros meses de vida; de visitas regulares ao médico veterinário; de vacinas e vermífugos, entre outras coisas”.

A médica veterinária Natássia Miranda ressalta que “criar um animal não se baseia apenas em ter amor”, referindo-se aos riscos que enxergar o animal apenas como uma fonte de afeto podem implicar. “Há que se levar em consideração o fato de que essa decisão abrange questões que vão muito além de tudo isso”.

“Eles precisam de cuidados tanto quanto precisam de amor. Uma alimentação adequada é muito importante, uma vez que restos de comida podem prejudicar os animais com o tempo, pela falta de nutrientes necessários e desbalanceamento nutricional. Além disso, filhotes tendem a estragar coisas em casa; a fazer xixi e cocô em local inapropriado. É preciso ter paciência e ensinar a forma correta as coisas a eles. E, para isso, não há a menor necessidade de bater ou praticar maus tratos”, disse.
Solidão

Ator e professor de literatura, André Aires, 36, procurou, na adoção de um novo cachorro, ajuda para lidar com o vazio causado pela morte de Ralph, um cão da raça cocker que morreu em julho deste ano, aos 15 anos.

“O motivo da adoção não era, a princípio, a solidão que eu sentia [por conta da perda de um animal querido]. Mas a coisa toda acabou se configurando nesse sentido porque havíamos perdido um cão muito amado, que deixou um buraco enorme na nossa casa e na nossa rotina. Acabou sim deixando uma solidão enorme que, em tempos de pandemia, ficou ainda mais forte”, disse.

No caso de Aires e de Romeu – nome dado ao vira-lata recém-adquirido – as duas partes têm sido beneficiadas, e o amor recíproco está cada vez mais evidente. “Romeu deu outra luz para a casa. Trouxe humor e energia, em meio às bagunças e aos tênis, meias e plantas mastigadas”, disse o ator que tinha até mudado os móveis de lugar em sua casa, na tentativa de diminuir a tristeza decorrente do luto pela morte do cãozinho Ralph.

Cães e gatos precisam receber a vacina antirrábica - Marcelo Camargo/Agência Brasil

A adoção de Romeu contou com a ajuda da equipe do Toca Segura. Mas, para conseguir o “novo amigo”, Aires teve de responder um questionário e de enviar um vídeo de sua casa, para que a ONG o autorizasse a adotar Romeu. “Tive inclusive, a pedido deles, de adaptar a sacada da minha varanda, de forma a evitar riscos de queda para o animal”.

Dois meses após a morte do Ralph, chegou Romeu, “um vira-lata de quatro meses que havia sido resgatado depois de ser atropelado e abandonado para sangrar até a morte”, lembra Aires. Devido ao acidente, Romeu perdeu parte de uma pata.

“Mas nós o salvamos e temos o privilégio de acompanhar seu desenvolvimento após a adoção. Ele é agora um cachorro feliz e alegre. Basta vê-lo nas fotos. Nossa rotina agora é a de cuidar dele e de esperar a pandemia passar”, disse o ator e professor que, após acompanhar o trabalho desenvolvido pela ONG, se diz uma pessoa mais sensibilizada sobre a situação dos cachorros de rua.
Lei para maus-tratos

A fim de combater o mau trato a cães e gatos, o governo federal sancionou, no final de setembro, a lei que prevê, inclusive, prisão de dois a cinco anos, além de multa e proibição da guarda, àqueles que cometerem tal prática. Até então, a pena era apenas a detenção de três meses a um ano, além de multa.

Na avaliação da advogada Danielle Mansur, “essa lei encheu os protetores de muita ilusão, de que haverá prisão para maus-tratos, quando, na execução, a gente sabe que a coisa não é bem assim”, disse.

“Não sei se essa lei corrigirá comportamentos que na verdade são psicopáticos. Mas acho que ela servirá para fazer muitas pessoas pensarem duas vezes antes de maltratar, abandonar ou torturar um animal de estimação. Será um apoio a mais para nós protetores que tão pouco apoio temos de órgãos públicos ou da sociedade. Assim sendo, qualquer migalha que nos é dada pode ser celebrada”, acrescentou.

Segundo Natássia Miranda, a sanção da lei “foi um dos melhores acontecimentos do ano”. “Antes, a pessoa que maltratava um animal ia apenas na delegacia assinar um papel e era liberada. Hoje, estamos vendo a justiça sendo feita, com os infratores sendo, realmente, presos. Infelizmente, essa lei só abrange cães e gatos. Mas já é um grande avanço para minimizar a quantidade exagerada de casos que vemos diariamente. É uma vitória no âmbito da proteção animal”, comemora a médica veterinária.

Menna Barreto acrescenta que é muito importante a divulgação dessa nova lei, para que as pessoas tomem conhecimento, de forma a dar melhores condições ao poder público para fazer com que os transgressores sejam devidamente penalizados.

“Com certeza ela deve diminuir essa prática criminosa. Sabemos que é um tema complexo que deve envolver, além de animais domésticos, animais silvestres e animais de tração, bem como os animais utilizados na alimentação humana. Entendemos que esses animais estão ligados direta ou indiretamente ao cotidiano das pessoas e, como seres vivos, merecem respeito em vida nas suas mais variadas funções que prestam ao ser humano. Seja como companhia, seja para o trabalho, ou mesmo para a alimentação”, complementa o gerente de Vigilância Ambiental.

Por Agência Brasil

Petrolândia: Aniversariante do dia, Delair Maria dos Santos Delgado (Dely) recebe mensagem de parabéns da filha Suely Jurubeba


Neste sábado, 24 de outubro de 2020, Delair Maria dos Santos Delgado (Dely) comemora mais um ano de vida Na oportunidade, a filha Suely Jurubeba [em nome da família] felicita a mãe com bonita mensagem.

Parabéns minha mãe!!

Que Deus continue abençoando seus filhos, netos e bisnetos com sua presença. Somos gratos por ter a senhora como referência. Mãe melhor não há. A senhora é como precisava ser. Nada que eu venha escrever, pra falar da minha gratidão é do meu amor é pouco diante do que sinto. Dely, seja muito feliz, que só assim serei feliz também. Meu eterno obrigada flor dos meus dias. Delair Maria Dos Santos Delgado. ❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤


De seus filhos, netos e bisnetos.

Blog de Assis Ramalho
Por - Suely Jurubeba



COVID-19 - Confira Boletim Epidemiológico de sexta-feira (23/10) dos municípios de Floresta e Belém do São Francisco

 

Boletim Epidemiológico 23/10

Os bairros com casos confirmados são:
- Zona rural 35
- DNER 23
- Centro 103
- Santa Rosa 54
- AABB 03
- Caetano II 47
- Caetano I 17
- Caraibeiras 25
- Cohab 17
- Três Marias 02


Prefeitura Municipal de Belém do São Francisco 

Boletim COVID- 19: confira os dados atualizados de Belém do São Francisco.

Nesta Sexta-feira (23) a Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Saúde não registra novos casos da Covid-19 e DESCARTA um caso, por meio da realização de Teste Rápido.

Confira os dados epidemiológicos por Unidade Básica de Saúde (UBS).


Da Redação do Blog de Assis Ramalho


Petrolândia: Kinho dos Teclados e Jhenifer Mello animam o final de semana no Parque das Pedras; veja programação completa!








Notícia relacionada
>> Petrolândia: Dia das Crianças marca reabertura do Residencial Parque das Pedras

Redação do Blog de Assis Ramalho

Petrolândia: PROCURA-SE MAYRA!



Se você se chama MAYRA e veio de Arcoverde segunda -feira(19/10) no ônibus da Empresa PROGRESSO e trouxe uma encomenda endereçada a Cristiano ou Keida, esse é o pedido que faço:

Por favor entre em contato comigo ADRIANA pelo telefone 9.9620.0312.

É um material de campanha e estamos precisando dele.

Na segunda-feira Cristiano foi lá na rodoviária (em Petrolândia) e o ônibus já tinha passado.

Desde já agradecemos sua compreensão e gentileza.

Blog de Assis Ramalho
Informação: Adriana Araújo

No Brasil, casos de covid-19 caem 19% e mortes diminuem 17%


O número de casos de covid-19 na última semana epidemiológica caiu 19,4% em relação à anterior. Já o quantitativo de mortes sofreu uma redução de 17,5% no mesmo período. As informações estão no Boletim Epidemiológico 36, que analisa a evolução da pandemia no país. O documento foi divulgado pela pasta hoje (23).

Na semana epidemiológica (SE) 42, que vai de 11 a 17 de outubro, foram registrados 141.725 novos casos pelas autoridades de saúde. Na SE 41, o total de diagnósticos positivos notificados pelas autoridades de saúde havia totalizado 175.804.

Na distribuição por região, foram registrados 52.314 casos no Sudeste, 32.484 no Nordeste, 24.670 no Sul, 19.362 no Centro-Oeste e 12.895 no Norte. O Centro-Oeste, que havia ultrapassado o Sul, voltou a ficar abaixo desta região a partir da SE 40.

Também nesta semana epidemiológica, o número de novas mortes por contaminação pelo novo coronavírus foi de 3.477. Na semana anterior, 41, o número de vidas perdidas contabilizadas pelas secretarias de saúde havia sido de 4.211.

Tanto no número de infectados quanto no de óbitos, o resultado mostra os movimentos descendentes das duas curvas. Quando consideradas as mortes por região, o Sudeste foi responsável por 1.607, o Nordeste por 759, o Centro-Oeste por 479, o Sul por 431 e o Norte por 201 mortes. Apenas no Nordeste houve crescimento em relação à SE anterior, quando houve 675 falecimentos.

Estados

Conforme o Boletim Epidemiológico, seis estados tiveram aumento de casos na SE 42, cinco ficaram estabilizados e 16 apresentaram redução. Os maiores incrementos foram no Acre (79%) e em Roraima (38%), mas vale lembrar que como a média de casos é baixa, variações já implicam em mudanças percentuais representativas.

Já em relação às mortes, cinco estados tiveram aumento, cinco ficaram estáveis e outros 17 experimentaram uma queda dos óbitos. Os dois estados com maiores aumentos foram Rio Grande do Norte (864%) e Amazonas (36%).

Comparação internacional

O Brasil é o segundo país com mais mortes em decorrência do novo coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos, que teve até o momento 218,5 mil vidas perdidas por conta da covid-19. O país está também na terceira posição com mais infectados no mundo, atrás da Índia (7,4 milhões) e dos Estados Unidos (8 milhões).

Quando considerados os índices em relação às populações de cada país, o Brasil ocupa a 8ª posição no ranking de incidência (casos por 1 milhão de habitantes), com 24,8 mil. Na lista de mortalidade (mortes por 1 milhão de habitantes) o país chegou à 3ª posição (731,3), após Bélgica (898,1) e Peru (1.020,5).
Balanço de ações

O Ministério da Saúde apresentou um balanço das ações de prevenção e enfrentamento à covid-19. Até o momento foram gastos R$ 34,5 bilhões dos R$ 44,2 bilhões abertos em crédito extraordinário por meio de medidas provisórias.

De acordo com a pasta, foram entregues a estados e municípios 11.661 ventiladores pulmonares para unidades de terapia intensiva (UTI) e para meios de transporte, como ambulâncias.

Foram habilitados 15.144 leitos. Quanto aos leitos de suporte ventilatório, que realizam um atendimento intermediário de pacientes com covid-19, foram habilitados 1.407.
EPIs e testes

Foram encaminhadas 300 milhões de unidades de equipamentos de proteção individual, sendo 210,6 milhões de máscaras cirúrgicas, 38,8 milhões de luvas, 26,5 milhões de máscaras N95 e 19,3 milhões de toucas e sapatilhas.

Até o momento, foram distribuídos 7,6 milhões de testes laboratoriais (RT-PCR). Destes, foram realizados 4,5 milhões na rede pública (o que pode incluir outros exames adquiridos pelos governos estaduais). Na rede privada, foram processados 3,4 milhões.
Medicamentos

O Ministério da Saúde enviou 5,8 milhões de doses de cloroquina e 4,3 milhões de remédios para intubação. Estes últimos foram objeto de preocupação por uma risco de desabastecimento nos estados.

Foram promovidas ações como requisição administrativa e um pregão eletrônico com compra centralizada. De acordo com o Ministério da Saúde, houve queda de consumo de remédios para intubação, como substâncias analgésicas, para sedação, bloqueador neuromuscular.

Por Agência Brasil