C-135 faz o transporte dos corpos do Aeroporto da Pampulha até Paulo Afonso (BA) — Foto: Reprodução/TV Globo
Quatorze corpos de vítimas que morreram na queda de um ônibus do viaduto conhecido como "Ponte Torta", em João Monlevade (MG), foram levados para a Região Nordeste do Brasil no início da tarde desta segunda-feira (7).
Um ônibus da empresa Localima caiu da estrutura no km 350 da BR-381. O acidente aconteceu por volta das 13h30 desta sexta-feira (4). Há suspeita de falha no freio do veículo. Dezenove pessoas morreram na tragédia e 23 ficaram feridas.
A aeronave C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou às 12h51 do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, e seguiu com as vítimas.
Os parentes delas foram em um avião C-99, também da FAB. Os voos vão até a cidade de Paulo Afonso (BA), cidade a 87 km de Mata Grande (AL), de onde partiu o ônibus da Localima que se acidentou em Minas.
Quatro corpos foram levados para São Paulo pela polícia daquele estado nesta segunda e um pela própria família neste domingo (6). Os dois aviões da FAB foram disponibilizados para os transportes.
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Belo Horizonte/Mata Grande (AL): Reportagem do Fantástico mostra relatos de quem escapou do acidente com o ônibus que caiu em viaduto - Assista o vídeoO motorista Luiz Viana de Lima conseguiu sair do ônibus antes da queda e deixou o local do acidente. Até este domingo (6), ele não se apresentou à polícia. A tragédia com 19 mortes deixou duas pequenas cidades de Alagoas em choque.
Subiu para 19 o número de mortos no acidente com um ônibus que caiu de um viaduto na BR-381 em João Monlevade, região central de Minas Gerais. Quarenta e oito pessoas viajavam de Alagoas para São Paulo. O motorista Luiz Viana de Lima conseguiu sair do ônibus antes da queda e deixou o local do acidente. Até este domingo (6), ele não se apresentou à polícia. A tragédia deixou duas pequenas cidades de Alagoas em choque.Testemunhas disseram que o motorista perdeu o controle quando passava pelo viaduto conhecido como Ponte Torta. Ao passar sobre a ponte, perdeu força na subida, e voltou de ré, batendo contra a mureta. Ainda ficou pendurado por um tempo antes de cair. Foi a chance que alguns passageiros tiveram para saltar para fora do ônibus.
O veículo não tinha autorização para fazer transporte de passageiros. Era um ônibus pirata. Em 2019, esse mesmo ônibus foi autuado três vezes. Sobreviventes contam que ouviram o motorista falar em um problema nos freios antes do acidente. Segundo a empresa, o motorista era Luiz Viana de Lima.
Sobreviventes confirmaram que era ele quem dirigia o veículo na hora do acidente. De acordo com as testemunhas, quando o ônibus começou a voltar de ré, ele largou o volante e saltou. O motorista segue desaparecido.
Fantástico - Rede Globo
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