Foto/arquivo/BlogAR
Ainda em seu discurso, Marília fez questão de afirmar que "aqui começa uma nova articulação da oposição no Estado de Pernambuco”. Ao seu lado, lideranças que declararam apoio à petista no segundo turno como o prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira (PL), e o presidente do Podemos em Pernambuco, Ricardo Teobaldo.
Cientista política e professora da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (Facho), Priscila Lapa considera que, apesar da derrota no segundo turno, o bom desempenho consolida Marília, mais uma vez, como uma liderança política. “Em 2018, ela não se viabilizou como candidata e ainda existia uma especulação do tamanho da força eleitoral que ela tinha. E ela se saiu bem. Não teve a votação que as pesquisas mostraram na reta final que teria, mas foi para o segundo turno e disputou de forma muito expressiva. Ela não sai como derrotada. O PT que não a apoiou de cara sai mais derrotado do que ela”, argumenta.
Sem conseguir eleger nenhum candidato nas capitais, o partido terá de discutir como ficará o espaço de Marília dentro da legenda, visto que ela foi a postulante da sigla que chegou mais perto de vencer uma eleição. Para Priscila Lapa, o PT terá pela frente um dilema para resolver.
“Optar por abraçar esse capital político que Marília Arraes teve para projetar 2022 ou preferir colocá-la novamente de escanteio e se coligar ao PSB com vistas a um projeto de poder mais imediato. O PT tem uma carta na manga e precisa saber usá-la, porque, daqui a dois anos, a força do voto de Marília ainda vai estar fresca na memória, então a hora de fazer isso é em 2022”, avalia.
Por G1
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