Nas 26 capitais, apenas 4 são de nomes que podem ser chamados de estreantes – e ainda assim parte deles é bancada por nomes da “velha política”.
A eleição de 2020 derrubará teses que emergiram da disputa de 2018, como a prevalência do “novo” na política e o questionamento a ferramentas tradicionais da disputa, como dinheiro, arco de alianças e tempo de exposição no horário eleitoral no rádio e na TV. Das 82 candidaturas mais bem posicionadas nas pesquisas de intenção de voto nas 26 capitais, apenas 4 são de nomes que podem ser chamados de estreantes – e ainda assim parte deles é bancada por nomes da “velha política”.
Nas principais capitais do país, partidos tradicionais lideram a corrida, e estão fortalecidos os candidatos à reeleição de legendas para quem o eleitor torceu o nariz em 2018. Os candidatos do chamado “establishment” são aqueles que têm mostrado a maior força.
O DEM, por exemplo, pode levar a disputa já no primeiro turno em Florianópolis, Curitiba e Salvador. Está na liderança no Rio de Janeiro e faz parte do arco de alianças que está na frente em São Paulo. O PSD deve se sair vitorioso em Belo Horizonte já na primeira rodada da disputa, mesmo destino que pode ter o PSDB na capital potiguar.
Em Recife, o candidato do governador, do prefeito e da maioria dos vereadores é quem lidera as pesquisas. João Campos (PSB) tem como adversários Marília Arraes (PT) e o candidato do DEM, Mendonça Filho, que é ex-governador, mostrando que lá sobrenome tradicional da política está longe de ser um passivo – e Campos é filho do governador Eduardo Campos, morto em 2014, e bisneto de Miguel Arraes, que é avô da sua adversária, de quem é, portanto, primo.
Das candidaturas que podem no limite ser chamadas de “novas” estão, por exemplo, a do ex-promotor e procurador de Justiça Alfredo de Mendonça (MDB), em Maceió, que conta com o apoio do governador Renan Filho, a do radialista Nilvan Ferreira (MDB), em João Pessoa, a da Delegada Danielle (Cidadania), em Aracaju, que conta com o apoio do senador Alessandro Vieira, e a da Major Denice (PT), candidata do governador Rui Costa (PT).
Das candidaturas que podem no limite ser chamadas de “novas” estão, por exemplo, a do ex-promotor e procurador de Justiça Alfredo de Mendonça (MDB), em Maceió, que conta com o apoio do governador Renan Filho, a do radialista Nilvan Ferreira (MDB), em João Pessoa, a da Delegada Danielle (Cidadania), em Aracaju, que conta com o apoio do senador Alessandro Vieira, e a da Major Denice (PT), candidata do governador Rui Costa (PT).
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G1 Política
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