Leonardo Pinheiro, de 39 anos, foi morto a tiros
Um policial militar e um outro homem foram presos na manhã deste sábado (24) apontados pela Polícia Civil como autores da morte do jornalista e pré-candidato a vereador Leonardo Soriano Pereira Pinheiro em maio deste ano em Araruama, no Rio de Janeiro.
Léo Pinheiro, como era conhecido, atuava em projetos sociais na cidade e mantinha uma página local de notícias. Ele foi executado no dia 13 de maio enquanto realizava uma entrevista com moradores do bairro Parati.
As prisões foram realizadas em cumprimento a mandados de prisão no mesmo bairro onde o crime foi cometido. Participaram da ação policiais das delegacias de Araruama, Saquarema e Iguaba Grande.
Com os presos, os agentes encontraram duas armas, dois carros e uma moto-aquática.
As investigações apontam que dois homens chegaram no local em um carro e abordaram a vítima. Um criminoso encapuzado mandou o jornalista se ajoelhar e o executou.
Os suspeitos de envolvimento no crime são o policial militar Alan Marques de Oliveira e Cleisener Vinícios Brito Guimarães, conhecido como Kekei.
Segundo as investigações, a motivação do crime seria que Leonardo, que também era líder comunitário, estaria arregimentando um grupo de eleitores na região onde o policial militar preso mora. O PM já foi candidato a deputado estadual nas eleições de 2018, e a mulher dele é candidata ao cargo de vereadora nas eleições de 2020.
O G1 entrou em contato com a Polícia Militar para saber o posicionamento da corporação sobre o envolvimento do policial no crime e aguarda o retorno.
Por G1
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