Na velha Petrolândia, ele foi comerciante, professor de História e contador das principais empresas comerciais da cidade. Já na nova Petrolândia, em 2014, o também historiador e escritor lançou o livro 'De Jatobá a Petrolândia Jatobá: três nomes, uma cidade, um povo'. Também foi professor deste radialista e blogueiro- Foto: Assis Ramalho/BlogAR
Nesta quinta-feira, 15 de outubro, DIA DO PROFESSOR, o Blog de Assis Ramalho homenageia uma lenda viva de Petrolândia, o professor Gilberto de Menezes. Professor 'Seu Gilberto', como carinhosamente sempre foi chamado, em janeiro deste ano celebrou seus 91 anos de idade.
Mas quem é o Sr. Gilberto de Menezes?
O professor Gilberto de Menezes, como é mais conhecido, é um notável escritor, bacharel em Direito, contador juramentado, o primeiro contabilista das empresas da cidade da velha Petrolândia, também foi proprietário das CASAS DOS GAROTOS. É Assistente Social, e foi professor de história, Latim, Português, Matemática, Francês, Contabilidade, OSPB e Direito comercial. Atuou em várias escolas aqui no município e por diversas vezes assumiu a Direção do Ginásio Municipal, hoje Escola de Jatobá [recentemente, Escola de Referência em Ensino Médio Jatobá], Colégio Comercial São Francisco e Colégio Normal municipal.
Nasceu nas Alagoas, em 11 de janeiro de 1929, mais precisamente na Vila de Pedra, hoje Delmiro Gouveia. Veio para Pernambuco quando tinha pouco mais ou menos 6 anos de idade. É filho do também escritor (biógrafo de Delmiro Gouveia) e jornalista Hildebrando Menezes e neto do coronel Aureliano Gomes de Menezes, " Pai Lero ".
Gilberto de Menezes é um notável escritor, detentor de profundo conhecimento acerca de acontecimentos e fatos históricos da cidade de Petrolândia e região. Quando escreveu o livro intitulado: " De Jatobá a Petrolândia, - três nomes, uma cidade, um povo; já era um octogenário. Hoje já ultrapassou a quadra dos 90, com muita lucidez e memória privilegiada. Atualmente mora em Brasília, recentemente, viúvo.
Por: IGPH
O professor Gilberto de Menezes, como é mais conhecido, é um notável escritor, bacharel em Direito, contador juramentado, o primeiro contabilista das empresas da cidade da velha Petrolândia, também foi proprietário das CASAS DOS GAROTOS. É Assistente Social, e foi professor de história, Latim, Português, Matemática, Francês, Contabilidade, OSPB e Direito comercial. Atuou em várias escolas aqui no município e por diversas vezes assumiu a Direção do Ginásio Municipal, hoje Escola de Jatobá [recentemente, Escola de Referência em Ensino Médio Jatobá], Colégio Comercial São Francisco e Colégio Normal municipal.
Nasceu nas Alagoas, em 11 de janeiro de 1929, mais precisamente na Vila de Pedra, hoje Delmiro Gouveia. Veio para Pernambuco quando tinha pouco mais ou menos 6 anos de idade. É filho do também escritor (biógrafo de Delmiro Gouveia) e jornalista Hildebrando Menezes e neto do coronel Aureliano Gomes de Menezes, " Pai Lero ".
Gilberto de Menezes é um notável escritor, detentor de profundo conhecimento acerca de acontecimentos e fatos históricos da cidade de Petrolândia e região. Quando escreveu o livro intitulado: " De Jatobá a Petrolândia, - três nomes, uma cidade, um povo; já era um octogenário. Hoje já ultrapassou a quadra dos 90, com muita lucidez e memória privilegiada. Atualmente mora em Brasília, recentemente, viúvo.
Por: IGPH
Um belo texto de José Isídio da Silva, abaixo reproduzido, prefacia o livro do sr. Gilberto. Veja abaixo1
Ao ser incumbido de fazer o prefácio do magnífico trabalho do prof. Gilberto de Menezes, me senti, não só honrado, mas com uma sensação de reverência por estar representando uma obra de tamanha envergadura. O autor de “DE JATOBÁ À PETROLÂNDIA- Três nomes, uma cidade, um povo ” foi meu professor de História Geral, Francês e Técnica de Contabilidade. Considero-me, portanto, ao fazer esta introdução, como um vassalo, um arauto, que vai adiante do seu mestre para anuncia-lo.
O professor Gilberto, com seu jeito aparentemente tímido, falando pouco e em voz baixa, revela-se um profundo observador dos fatos ocorridos em Petrolândia e seus arredores, fatos que, com certeza, passaram despercebidos à maioria dos moradores da região, sendo ele detentor de conhecimentos que nos enriquecem, com valor de relíquia inestimável. Com este belo trabalho ele demonstra ser não apenas um professor de História, não apenas o Contador das empresas comerciais de Petrolândia, mas um historiador, um escritor, talvez nunca antes reconhecido.
Com clareza, com comprovação documental, citando publicações dos veículos de comunicação da época, leis e decretos, o nosso querido professor descreve o surgimento e o desenvolvimento, altos e baixos, acontecimentos sociais, políticos e culturais da cidade e do povo petrolandense. Começando por Tacaratu, vai alinhavando os detalhes históricos que deram origem a Jatobá, Itaparica e depois Petrolândia, citando a visita do imperador Pedro II a essa região, e os benefícios advindos da estrada de ferro e do cais. É digna de nota a referência sobre a dimensão das ruas (na velha Petrolândia), largas, obedecendo a um projeto que, na linguagem do professor, “devia fazer corar de vergonha os engenheiros da CHESF que planejaram cidades com ruas de quatro e seis metros de largura para substituírem as que foram inundadas pelas águas de suas barragens”. Para quem esqueceu, ou deseja relembrar, reavivando a memória, o autor cita, minuciosamente, estabelecimentos como: lojas de grande porte, bodegas, padarias, discotecas, escolas, bares e barbearias, citando os nomes de seus respectivos donos. É uma riqueza de detalhes que faz com que qualquer filho de Petrolândia se emocione viajando no tempo para se encontrar em locais que lhe eram tão familiares. Retrata com imparcialidade o ataque de Lampião a Petrolândia (na época Jatobá), descrevendo os momentos de angústia e tensão pelo sequestro do Cel. Aureliano de Menezes (o pai Lero), cuja vida foi salva pela corajosa intervenção de sua neta. Outro tema extensivamente abordado é o da educação, quando relembra, ainda na então Itaparica, a Semana Ruralista, promovida pela Companhia Agrícola e Pastoril do S. Francisco em julho de 1935, com notáveis resultados na educação das crianças, e o seu retrocesso com o surgimento do Estado Novo em 1937. Enfatiza a criação dos estabelecimentos de ensino, e a dedicação dos professores da época; o importantíssimo papel do jornalista Hildebrando Gomes de Menezes, seu pai, no progresso cultural, social e político de Jatobá e Petrolândia. Concluindo, para não tomar aqui demasiado espaço, a obra do professor Gilberto Menezes é um verdadeiro glossário onde encontramos todas as informações sobre a origem, fases e desenvolvimento de nossa amada cidade. Nenhum filho dessa terra, naturalizado, ou amigo, deve deixar de ler este valioso documento histórico. Parabéns, professor Gilberto, pelo seu excelente trabalho!
José Isidio da Silva
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Blog de Assis Ramalho
Quantos adjetivos a ele merecidamente, há anos também foi meu professor de contabilidade na antiga Petrolândia. Hoje lembro seus ensinamentos tranquilos e sábios. Parabéns professor Gilberto. Dione Leite.
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