Os professores são contrários ao retorno das atividades presenciais do ensino médio, marcado para amanhã, por acreditarem não haver condições sanitárias nas escolas para prevenir a Covid-19. A categoria já havia marcado para esta segunda-feira uma nova assembleia visando decidir a deflagração ou não do movimento.
Em sua decisão, o desembargador destaca que o retorno às aulas presenciais, de forma gradual e escalonada, foi precedido de estudos da realidade epidemiológica de todas as regiões do estado e de um protocolo sanitário voltado ao controle e à prevenção da Covid-19. “Há no protocolo sanitário um claro esforço para criar as condições de trabalho apropriadas e um ambiente seguro. Seguiu o mesmo rigor e o mesmo cuidado adotado para a retomada de diversas categorias”, escreveu.
Lima ressaltou que o serviço é essencial. “A educação constitui direito básico fundamental voltado ao pleno desenvolvido da pessoa humana, ao seu preparo igualitário para o exercício integral da cidadania e à sua existência profissional digna”, escreveu. O desembargador também considerou a greve ilegal porque não houve comunicação da paralisação, com antecedência mínima de 72 horas, à administração municipal e usuários. “Por fim, consigne-se que o retardo da volta às aulas presenciais do serviço público de educação em descompasso com a iniciativa privada, levará ao aprofundamento do fosso entre diferentes classes sociais”, destacou Lima.
Diário de Pernambuco
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