Esse foi um dos primeiros quadros que fiz, com o intuito de registrar esse magnífico monumento religioso, de inestimável valor histórico, cultural e sentimental, aqui de Petrolândia.
O nosso maior cartão postal, para mim tão sagrado, que pintei um anjinho entre as nuvens e sobre a Cruz, como se fora um guardião daquele templo memorável.
Respeito e veneração me moviam e, a cada pincelada, eu sentia o peito transbordar de amor.
Pretendo fazer uma exposição quando acabar a pandemia e não queria expor meus trabalhos até lá.
Entretanto, mudei de ideia quanto a esse, que considero o meu mais amado aprendizado, feito sob a inspiração divina.
A Igreja Submersa, transformada em uma boate no final de semana que passou, deixou-me tão chocada que não encontro palavras pra descrever todo meu estupefato.
De fato, uma falta de respeito não somente a Deus, mas também à religiosidade, ao sentimento de um povo.
A dor me dilacera o coração e minha alma encontra-se por demais entristecida...
Quantos, como eu, não acreditam que ela se manteve praticamente intacta, por se tratar da casa de Deus? Ela, que vem resistindo às intempéries e ao tempo? Tão inquebrantável quanto a nossa fé!
Que o Senhor nos perdoe a todos e que absurdos como esse não sejam mais cometidos pela humanidade!
Por
MARIA LEICE GONÇALVES LOPES – Ex-Gerente aposentada, pela Caixa Econômica Federal; com Licenciatura Curta em Ciências, pela Faculdade de Formação de Professores de Serra Talhada; advogada, cursou Direito, pela Faculdade de Direito de Caruaru; concluiu Curso de Preparação à Magistratura, pela Escola Superior da Magistratura de Pernambuco; pós-graduada em Direito Processual Civil, Penal e Trabalhista, pela Faculdade Maurício de Nassau, em Recife.Da Redação do Blog de Assis Ramalho
Não sou católico, mas fico indignado com esse fato.
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