Neste domingo (23/08), a campanha ‘A Fome Não Pode Esperar’ entregou 1.500 cestas básicas com 300 mortadelas e 1.000 kg de charque, somando 25 toneladas em alimentos
Distribuir sorrisos, esperança e dignidade. Essa é a meta da campanha ‘A Fome Não Pode Esperar’, que já está na sua 12ª edição, mas com a mesma força e o empenho da primeira entrega. A ação tem dupla força: para quem recebe cestas básicas e para quem está como voluntário, com o privilégio de entregar os alimentos à camada mais vulnerável da cidade de Tamandaré-PE. Tudo sempre com o cuidado e o cumprimento das regras de proteção à saúde exigidas pelo momento em que o mundo vive.
“É gratificante estar de frente, entregando os 15kg de cada cesta nas mãos dos nossos irmãos e exercitar toda a musculatura, em especial a do coração. Para nós, voluntários, é uma satisfação imensa ajudar o próximo e ver de perto a firmeza e a delicadeza com que o padre Arlindo recebe as pessoas que, por sua vez, ficam imensamente agradecidas. De fato, a gente percebe que Tamandaré está assistida”, afirmou a voluntária Eduarda Guedes Alcoforado, que veio acompanhada dos filhos.
Dessa vez, os voluntários entregaram 1.500 cestas básicas cada uma com 12 itens, além de 300 mortadelas e 1.000 kg de charque, somando 25 toneladas em alimentos. “Somos eternos aprendizes e estamos aqui para servir. A maior recompensa de toda essa entrega é para todos nós que doamos alegria e solidariedade à população de Tamandaré. Pessoas confiaram comida para entregarmos tudo com responsabilidade às pessoas certas. Mais uma vez, cumprimos nossa missão”, disse o padre Arlindo, pároco já conhecido por seus vídeos diários motivadores e suas missas on-line.
A CAMPANHA - O sacerdote iniciou a mobilização como uma forma de amenizar a dor e o sofrimento de quem ficou privado de prover o próprio sustento com o isolamento social. Desde que o pároco iniciou a campanha, há pouco mais de cinco meses, já foram 12.500 cestas básicas, 207 toneladas, 160 mil ovos, 2.000 kg de frango e 11.300 mortadelas.
As senhas, com hora marcada foram entregues antecipadamente, mediante visitas de uma equipe para constatar a situação de vulnerabilidade social. A área carente da cidade é marcada no mapa, de modo a não deixar alguém que precise de fora. No dia da entrega, voluntários acomodam e organizam os beneficiários com distanciamento recomendado pelas autoridades, para que não haja aglomerações.
A ação vem sendo fundamental para amenizar a dor e o sofrimento de uma população de cerca de 23.000 habitantes que foi duramente atingida pela crise econômica decorrente da pandemia que o novo coronavírus acarretou. A cidade, que vive essencialmente do turismo, tem 86% de sua população trabalhando sem carteira assinada. Com o isolamento social e o fechamento das praias e do comércio, turistas e veranistas sumiram. Ambulantes, vendedores de comidas de praia, de coco, de picolé, de amendoim, faxineiras, mototáxis, artesãos, pedreiros e muitos outros ficaram sem ter como prover o próprio sustento.
PROTEÇÃO - Para a ação, é montada toda a estrutura na Matriz de São Pedro, com toldos, disciplinadores, para a entrega segura dos alimentos. Voluntários são equipados com máscaras, batas, luvas, toucas e munidos de álcool 70%. Já quem recebia os alimentos, as mãos eram higienizadas com o álcool 70% e mantinha-se a distância recomendada pelas autoridades sanitárias.
Mais informações
Instagram: @afomenaopodeesperar
Padre Arlindo Matos, Pároco de Tamandaré -PE Instagram: @padre_arlindo
Por Assessoria de Comunicação
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