O estudo também aponta que nos últimos cinco anos houve uma evolução em torno de 100% no número de municípios regularizados
Um levantamento realizado pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) apontou um acréscimo em torno de 73% em licenciamento de aterros sanitários, comparando-se o ano de 2020 em relação ao ano de 2015. O estudo, realizado julho/2020, indica que 59,24% dos 184 munícipios (109), além do Distrito de Fernando de Noronha, já dispõem os resíduos sólidos de forma correta.
De acordo com os dados, das 7,5 mil toneladas de lixos produzidos diariamente pela população pernambucana, 73,50% estão sendo descartados em locais ambientalmente adequados. A pesquisa indica que nos últimos cinco anos houve uma evolução de em torno de 73% no número de aterros e de quase 100% na quantidade de municípios regularizados. Em 2015, existiam 11 aterros e 55 municípios regulares. Este ano já são 20 aterros com licença de operação e 109 cidades que estão fazendo a gestão dos resíduos sólidos de forma adequada.
De acordo com o analista em Gestão Ambiental e chefe do Setor de Esgotamento Sanitário e Resíduos, José Alberto Ribeiro Viana, a Região Metropolitana do Recife (RMR) já conta com mais um aterro sanitário público: o vigésimo do Estado. A área, localizada no município de Ipojuca, Litoral Sul, foi regularizada pelo Núcleo de Avaliação de Impacto Ambiental (NAIA), da CPRH no mês de julho passado.
Segundo Viana, o empreendedor (Prefeitura do Ipojuca) já apresentou o PRAD - Projeto de Remediação de Área Degradada pelo antigo lixão do município. “Exigência feita pelo Naia como condicionante para a finalização da regularização e expedição da Licença de Operação (LO) daquele aterro sanitário”, explicou.
CPRH
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