A promotoria pede o pagamento de R$ 1,3 milhão, alegando que Sara tenha provocado danos morais à criança, que virou alvo de grupos religiosos enquanto esteve internada no Centro Integradode Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), Zona Norte da capital pernambuca, para a realização do aborto legal.
O procedimento, autorizado pela Justiça do Espírito Santo, já é previsto no Código Penal em casos de mulheres vítimas de violência sexual ou quando a gestação envolve riscos à vida da mãe ou do bebê.
Para o autor da ação, o promotor Fagner Cristian Andrade Rodrigues, Sara "expôs a criança e sua família, em frontal ofensa a toda a ordem jurídica protetiva da criança e do adolescente, conclamando seguidores a se manifestarem [contra o aborto]". Ele afirma que a extremista ainda "demonstrou descompromisso com o respeito à Constituição Federal" ao tornar público dados que são sigilosos.
Ainda de acordo com o promotor, Sara "está incluída dentro de uma estratégia midiática de viés político-sensacionalista, que expõe a triste condição de uma criança de apenas 10 anos de idade".
Diário de Pernambuco
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