Como integrante do Comitê Gestor do Polo da Fruticultura Alagoana, a Codevasf tem atuado no planejamento, definição e estruturação das ações referentes ao polo. “A fruticultura contribui para geração de renda. É uma alternativa para convivência com a estiagem prolongada, tornando-se essencial a capacitação, o planejamento, a organização do mercado e a rede de distribuição”, avalia Ricardo Lisboa, superintendente regional substituto da Codevasf em Alagoas.
Para a execução do programa, a Codevasf contratou a Fundação Artística, Cultural e de Educação para a Cidadania de Viçosa – FACEV/Universidade Federal de Viçosa – UFV. “O Plano de Trabalho foi aprovado e já houve liberação de R$ 1,7 milhão”, afirma Hugo Leonardo Rocha, chefe da Unidade Regional de Apoio à Produção da Codevasf em Alagoas.
Ele explica que serão contempladas diversas ações, como a elaboração de diagnóstico dos produtores e das espécies a serem cultivadas, identificando o potencial hídrico e a capacidade de manejo de solos. Está prevista, também, a realização de pesquisa de mercado e a elaboração do plano de negócios, dimensionando o mercado consumidor e a central de comercialização para frutas in natura e processadas, visando ao levantamento de informações e subsídios voltados para as necessidades da unidade de beneficiamento integrado de frutas.
Além disso, o programa irá fomentar a produção e os processos da unidade de beneficiamento integrado de frutas e derivados por meio da aquisição de equipamentos que permitam o beneficiamento do umbu, umbu-cajá, acerola, manga, goiaba, maracujá, abacaxi, graviola, caju, banana, entre outras frutas.
“A fruticultura em Alagoas tem despontado como atividade com grande potencial, sobretudo no que se refere ao cultivo do umbu-cajá. Há, na região de Igaci/Palmeira dos Índios, empresas que compram os frutos diretamente dos agricultores, sem que haja atravessadores. Esse modelo aumenta o retorno econômico ao produtor. E ainda, considerando que a fruticultura irrigada é uma das atividades que mais gera empregos, sendo estimado 2,5 empregos gerados a cada hectare produzido, o sertanejo tem a oportunidade de continuar na sua região de origem com renda e dignidade”, explica Hugo Rocha.
Rotas de Integração Nacional
A implantação das Rotas de Integração Nacional, como a Rota da Fruticultura, segue as diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento Regional e integra as estratégias do MDR para desenvolver regiões com inclusão produtiva. Depois de criadas, as rotas atuam com redes interligadas de Arranjos Produtivos Locais (APLs) para promover inovação, diferenciação, competitividade e lucratividade de empreendimentos associados.
Atualmente, há dez tipos de Rotas: do Açaí; da Biodiversidade; do Cacau; do Cordeiro; da Economia Circular; da Fruticultura; do Leite; do Mel; do Peixe; e da Tecnologia da Informação. Os 35 polos fundados atuam efetivamente em mais de 600 municípios das cinco regiões do País.
Com informações: https://www.mdr.gov.br
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