Ricardo Oliveira, delegado da 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), responsável pela investigação, diz que Flávia Tamayo, também conhecida como Pâmela Pantera, fazia programas utilizando drogas e que as frequentes viagens da Miss Bumbum dificultaram a localização da investigada. “Ela era reconhecida pelos programas sexuais que realizava, muitas das vezes regados a drogas. Em especial cocaína e haxixe. Em razão da agenda extratemente movimentada da investigada não tinha sido possível realizar a prisão até a data de hoje. Pois antes de Vitória, ela estava em São Paulo e em Florianópolis”, disse.
Segundo o delegado, Flávia está à disposição da Justiça do Espírito Santo, mas será transferida para o Distrito Federal, onde prestará depoimento formal e terá que identificar os fornecedores de drogas “visto que já foi identificado que ela faria parte de uma associação criminosa voltada ao tráfico.”
O advogado de Flavia Tamoyo informou que está se deslocando até Vitória, onde vai ter acesso aos autos. Apenas depois de consultar o processo a defesa vai se manifestar. Fabricio Lucas disse que é advogado de Flávia há muito tempo e não tem conhecimento que ela seria foragida.
Operação Rede
A Operação Rede foi deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal por meio da 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) com o objetivo de desmantelar seis grupos criminosos de tráfico de drogas em Brasília. Duas das quadrilhas eram formadas por garotas de programa que “negociavam programas sexuais, com uso de drogas, para uma clientela seleta”, segundo a PCDF. Um total de 200 policiais cumprem 35 mandados de busca em 10 regiões administrativas: Águas Claras, Candangolândia, Setor Hoteleiro Norte, Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Planaltina, Brazlândia, Lago Norte e Goiânia (GO).
Por Correio Braziliense
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