Operação da Polícia Federal cumpre mandados na Assembleia Legislativa de Pernambuco, no Recife — Foto: Marina Meireles/G1
Segundo a PF, esse servidor atuava na comissão de pregoeiros e no setor responsável pelos pagamentos. O pedido de propina teria sido feito por meio de um convite para tomar café, o que deu origem ao nome da operação. Nenhum parlamentar é alvo da investigação.
A Justiça Federal determinou o afastamento temporário do servidor comissionado, que não teve o nome divulgado até a última atualização desta reportagem. Ele e o chefe da organização criminosa estão sendo indiciados pela prática dos crimes de corrupção, advocacia administrativa e dispensa indevida de licitação.
Ao todo, quatro mandados estão sendo cumpridos na Alepe, nas superintendências Geral e de Planejamento e Gestão, na Comissão de Licitação e na sala dos pregoeiros. Os outros seis mandados são cumpridos em residências no Recife e em Ipojuca, na Região Metropolitana, e em Gravatá, no Agreste.
Na capital pernambucana, houve cumprimento de mandados em três bairros: Poço da Panela e Graças, na Zona Norte, e Bongi, na Zona Oeste. Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara Federal do Recife.
Ao todo, 20 policiais federais participaram da Operação Coffee Break. Por volta das 9h, todos os mandados já haviam sido cumpridos.
A Operação Coffee Break é um desdobramento da Operação Casa de Papel, que foi deflagrada em junho e investiga uma organização criminosa que controla empresas beneficiadas por meio de contratações fraudulentas com órgãos públicos.
Detalhes sobre a Operação Coffee Break serão divulgados em coletiva de imprensa prevista para começar às 9h30 desta quinta-feira (30) no auditório da sede da Polícia Federal, no Bairro do Recife, na área central da cidade.
Por G1 PE
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