Além do estado de greve em Pernambuco, os trabalhadores rejeitaram, também por unanimidade, a proposta do governo federal de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) apresentada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), que previa a retirada de 70 cláusulas do atual ACT, acabando com os 30% do adicional de risco; auxílio creche/babá; 70% sobre férias, e entre outros direitos dos trabalhadores da ativa, aposentados e anistiados. A não privatização da estatal também está entre as demandas.
O diretor de comunicação do Sintect, Roberto Alexandre, falou ao JC que "se a empresa (os Correios) não recuar, a única alternativa vai ser a greve e provavelmente será em agosto. A empresa quer dar 0% de aumento e retirar todos os nossos direitos. Os Correios estão sucateando os serviços, nossa luta também é contra a privatização", disse.
Em reunião realizada no dia 14 de julho com representantes da categoria, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) apresentou proposta para fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho. Cláusulas especiais deixariam de existir e outras seriam niveladas pela CLT.
Por - Douglas Hacknen
JC Online
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