"Depois da tormenta vem a paz. Hoje fui oficialmente pedida em casamento e, claro, ao homem da minha vida, disse sim", escreveu Sara na noite de domingo (28/6). "Tentaram me destruir, mas me construíram 10 vezes mais forte. Enquanto uns babam de ódio, eu transbordo de amor. O casamento fica para o próximo fim de semana", acrescentou.
Presa em 15 de junho, Sara deixou a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia, no dia 24 deste mês. Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contudo, ela precisa usar tornozeleira eletrônica.
Com o sistema de monitoramento eletrônico, Sara Winter será proibida de frequentar determinados locais, como o próprio STF, e também terá um horário máximo estipulado para estar na rua. Caso a bolsonarista não obedeça as medidas cautelares determinadas pelo Judiciário, poderá ter a prisão preventiva decretada e voltar à cadeia.
Na publicação em que anuncia o noivado, Sara, que se considera uma presa política, ironiza a decisão da Justiça: "Tivemos que tomar suco de pêra disfarçado de champanhe, pois, por lei, não tenho autorização para consumir bebidas alcoólicas. Bem-vindos à democracia do Judiciário".
Investigação
A extremista é investigada por ataques, praticados de forma continuada contra o ministro Alexandre de Moraes. A líder dos “300 do Brasil” já tinha sido alvo de busca e apreensão no inquérito das fake news, em 27 de maio. Foi essa ação policial que fez com que Sara Winter disparasse ofensas contra o ministro. Além de dizer que queria trocar socos com o magistrado, ela o chamou de “covarde” e afirmou que descobriria tudo sobre a vida do representante do STF, incluindo os lugares que ele frequenta. “Nunca mais vai ter paz na sua vida”, ameaçou.
Por Correio Braziliense
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