A Operação está sendo coordenada pela DIRESP e supervisionada pela Chefia de Polícia. - FOTO: Foto: Reprodução
A Polícia Civil de Pernambuco desencadeou, na manhã desta quarta-feira (3), a 'Operação Inópia', para apurar possíveis irregularidades em contrato elaborado com recursos públicos destinados ao combate do novo coronavírus (covid-19).
De acordo com a investigação, há indícios da suposta existência de organização criminosa voltada para a prática de crimes relacionados à fraude em licitação.
Durante a operação, estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara de Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária. No entanto, a polícia ainda não informou quem são os alvos na operação e alegou que as informações serão divulgadas posteriormente.
Três mandados estão sendo cumpridos em Pernambuco pela Polícia Civil, nas cidades de Recife e Paudalho; e os outros dois estão sendo cumpridos pela Polícia Federal em Goiás e no Distrito Federal. A Operação fora deflagrada com o apoio da Polícia Federal, Controladoria Geral da União e Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado - MPPE.
APNEIA
Na última semana a Polícia Federal chegou a cumprir mandados de busca e apreensão na Prefeitura do Recife investigando supostas irregularidades em contratos celebrados para aquisição de 500 respiradores pulmonares, por meio de dispensas de licitação, pela Secretaria de Saúde do Recife. O material seria usado no tratamento de pacientes com a covid-19.
Na ocasião, a prefeitura informou que a referida compra foi cancelada pela Secretaria de Saúde e o único valor pago, de R$ 1,075 milhão, já foi devolvido pela empresa à Prefeitura no último dia 22. "Portanto, não há possibilidade de haver qualquer prejuízo à Prefeitura do Recife. Todos os procedimentos da Secretaria de Saúde estão sendo realizados dentro da legalidade".
Em meio à pandemia, as polícias estão desencadeando diversas operação que pram possiveis desvios em recursos destinados ao coronavírus. Na Bahia, por exemplo, três pessoas foram presas na última segunda-feira (1º) durante uma operação da Polícia Civil contra uma empresa que vendeu e não entregou respiradores ao Consórcio do Nordeste.
Por Jornal do Commercio Online
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