Uma situação semelhante foi registrada em 2018 no Litoral paraibano. Alguns pacotes misteriosos apareceram. O primeiro foi encontrado na praia do Cabo Branco, em João Pessoa. O material, que é uma espécie de pacote de couro, também apareceu em uma praia do município de Lucena, Litoral Norte da Paraíba.
Na época, esses pacotes apareceram em outras praias do Litoral nordestino. Só em Alagoas foram mais de 70, em 13 municípios.
De acordo com o laudo técnico realizado em abril de 2019, os materiais podem ser poluentes ao entrarem em contato com o meio ambiente.
"Apesar de ser classificado como produto inerte, não solúvel em água, o mesmo pode carrear metais e outros compostos para o solo e águas, uma vez que no seu processo de cura são utilizados enxofre, zinco, óleos e outros compostos. No caso em tela, a presença em ambiente marinho é um fator de risco, podendo fragmentos do material serem ingeridos por espécies como tartarugas e tubarões.", diz trecho do laudo.
Em outubro de 2019, pesquisadores do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC) descobriram a origem dos fardos de borracha encontrados na costa do Nordeste. A equipe estava estudando dados históricos, físicos e biológicos para explicar o surgimento das manchas de petróleo que estavam sendo registradas no litoral nordestino. Após análise das informações, chegaram à conclusão de que os fardos vieram do navio alemão SS Rio Grande, naufragado na costa do Recife, em Pernambuco, em 1941.
Portal T5
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