A história da conta de que “os escravos recém-libertos foram habitar os locais onde ninguém queria morar, como os morros, na costa da Região Sudeste, formando as favelas. Sem emprego, sem moradia digna e sem condições básicas de sobrevivência, o fim do século XIX e a primeira metade do século XX do Brasil foram marcados pela miséria e sua resultante violência entre a população negra e marginalizada”.
Outros se agruparam em comunidades chamadas quilombos, onde só moram os descendentes de africanos escravizados; e, mantêm suas tradições culturais de sobrevivência e religiosidade. No Brasil temos cerca de 430 comunidades quilombolas e em Pernambuco 130.
Nós os brasileiros somos difíceis: nem por decreto se deixa o preconceito e a discriminação racial. Vejam que existe inclusive uma Lei, de N.º 7716, sancionada em 1989, que “tipifica como crime qualquer manifestação, direta ou indireta, de segregação, exclusão e preconceito com motivação racial”; mas, lamentavelmente, ainda hoje a discriminação e o preconceito são vistos a cada instante, em qualquer lugar no Brasil.
Queremos aqui, ao registrar a data, - evento que foi de extrema importância histórica no Brasil e de uma relevante manifestação de humanismo, por parte da então Princesa Imperial Regente -, deixar nossa moção de respeito a todos os remanescentes dos africanos escravizados no Brasil, bem como a todos afrodescendentes brasileiros, natos ou naturalizados. Ninguém é melhor ou pior do que ninguém em razão da cor ou da raça; o que vale é o caráter e a dignidade de cada um; dessa afirmação o momento atual nos dá claro exemplo
José Dantas
Vereador de Jatobá
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