"Tem determinadas emissoras que ao dar o placar de quantos morreram no país parece que são gols da seleção do Brasil: 'Hoje, 10 mil gols, batemos o recorde....' Isso é uma vergonha. Isso é um país que deveria ter vergonha na cara. O jornalista, o radialista que fizesse um negócio desses deveria ser apedrejado na rua", afirmou durante uma entrevista ao vivo para a Rádio Correio, pertencente ao Sistema Correio de Comunicação, do qual é proprietário.
Pouco tempo depois, Cavalcanti pediu "perdão" pela fala. "Então, na verdade, eu descarrego esse meu silêncio de 62 dias para hoje talvez me exaltei, peço desculpas. A minha forma de conduzir no dia a dia é da parcimônia, de agregar, de conquistar, mas tem momentos em que você assiste ao assassinato de pessoas, ao assassinato de empresas. Isso não é possível. Não é possível que o Brasil não se revolte contra isso e deixe de lado o problema de ser de um lado ou de outro da política. Já falei demais, peço perdão mais uma vez", concluiu.
Roberto Cavalcanti foi 1º suplente do senador José Maranhão (MDB-PB). Em 2006 assumiu por alguns meses a vaga do titular. Com a renúncia de José Maranhão em 18 de fevereiro de 2009, que assumiu o governo da Paraíba, herdou em definitivo o mandato, que concluiu em 1º de fevereiro de 2011.
Por Congresso em Foco
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