Aplaudido ao chegar na sala onde, há semanas, atualiza os dados sobre a pandemia de Covid-19, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que continua no cargo. "Médico não abandona paciente", justificou, no começo da noite desta segunda-feira (6/4).
O ortopedista, porém, deixou claro que enfrenta dificuldade para combater o avanço do novo coronavírus — e que elas não estão limitadas às divergências com o presidente da República, Jair Bolsonaro. "Nós vamos continuar, porque o nosso inimigo tem nome e sobrenome: é o Covid-19”, disse. Ele voltou para o seu gabinete após uma reunião com diversos ministros no Palácio da Alvorada.
Ausente da habitual coletiva no Palácio do Planalto, Mandetta se mostrou muito incomodado com declarações e movimentos para questionar as ações de sua equipe. "Não temos nenhum receio da crítica construtiva. O que nós temos muita difilcudade (é quando) as críticas não vêm no sentido de construir, mas no sentido de trazer dificuldade”, desabafou.
Agradecimento à equipe
Antes de reclamar sobre as dificuldades, Mandetta agradeceu os servidores que aguardaram durante toda a tarde, em frente ao ministério, por uma definição sobre sua permanência ou não no cargo.
O ministro disse ser apenas um “porta-voz” de "uma equipe técnica excepcional". "Só dou alguns pequenos palpites", disse o ministro. "Quando eu deixar o ministério, vamos sair juntos", finalizou Mandetta, que afirmou que não responderia a perguntas dos jornalistas.
Por Correio Braziliense
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.