O uso da cloroquina e da hidroxicloroquina para o tratamento da Covid-19 está no centro de recente polêmica do Planalto que tem se arrastado nas últimas semanas.
De um lado, o presidente Bolsonaro tem defendido sua aplicação e exaltado seus supostos efeitos positivos.
De outro, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, tem ressaltado que ainda são necessários mais estudos para que os efeitos do remédio sejam compreendidos a fundo. A opinião do ministro é respaldada por parte significativa da comunidade médica.
A publicação da Secretaria de Comunicação desta quarta (8) conta com uma frase atribuída a Mandetta.
"Nós já liberamos cloroquina e hidroxicloroquina tanto para os pacientes críticos, como para todos os internos em hospitais", teria dito o ministro, segundo a publicação.
Nesta terça-feira (7), durante entrevista à imprensa, Mandetta afirmou que o Ministério da Saúde não recomendaria o uso indiscriminado de cloroquina contra o coronavírus.
Enquanto isso, Bolsonaro divulgava vídeo nas redes sociais em que a médica Nise Yamaguchi defende abordagem diferente.
O protocolo da pasta indica a prescrição do medicamento para casos graves e críticos da doença. Já Yamaguchi, que tem mantido conversas com o presidente, defende que se receite a medicação já no segundo dia após o início dos sintomas.
Bolsonaro compartilhou entrevista de Yamaguchi ao canal CNN Brasil. Ela diz que as evidências científicas ainda estão sendo construídas, mas ressalta que médicos e hospitais já trabalham com a medicação.
Denizar Vianna, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, explicou nesta terça (7) como funciona o protocolo de pesquisa a respeito do uso de cloroquina no combate ao coronavírus nos casos graves e críticos.
"Se já tem uma indicação de hospitalização, se já tem um quadro de falta de ar, se já tem critérios de hospitalização, ele já é elegível para receber esse medicamento", informou o secretário.
Vianna acrescentou que estudos preliminares mostraram que o medicamento pode trazer bons resultados nesses casos.
Bolsonaro compartilhou entrevista de Yamaguchi ao canal CNN Brasil. Ela diz que as evidências científicas ainda estão sendo construídas, mas ressalta que médicos e hospitais já trabalham com a medicação.
Denizar Vianna, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, explicou nesta terça (7) como funciona o protocolo de pesquisa a respeito do uso de cloroquina no combate ao coronavírus nos casos graves e críticos.
"Se já tem uma indicação de hospitalização, se já tem um quadro de falta de ar, se já tem critérios de hospitalização, ele já é elegível para receber esse medicamento", informou o secretário.
Vianna acrescentou que estudos preliminares mostraram que o medicamento pode trazer bons resultados nesses casos.
FolhaPress
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