Em meio à aflição da nação brasileira, devido a PANDEMIA do CORONAVÍRUS, o Presidente da República, Jair Bolsonaro, que se diz um democrata e se autoproclama um preocupado com a vida do povo brasileiro, defendendo a volta ao trabalho, pra que as pessoas não morram de fome; estranha e paradoxalmente ele participa de manifestação popular em favor da intervenção militar (com ele no governo, claro) e do retorno do AI-5; faz discurso; se mistura aos manifestantes; aperta a mão de um PM, depois esfrega o nariz, ignorando as recomendações da OMS e das próprias autoridades da saúde brasileira, enquanto centenas de brasileiros morrem do COVID 19.
Essa atitude, ao meu sentir, atenta contra os princípios da democracia e do respeito à vida; além de incentivar a baderna, já que os manifestantes receberam o apoio explícito do chefe supremo da nação. E, mais grave, empurra para um suicídio coletivo, os mais simples, mais humildes e menos favorecidos, quando incentiva o relaxamento do isolamento social, sem nenhum regramento que assegure um mínimo de atendimento às recomendações emanadas dos órgãos que cientificamente entendem do assunto.
É verdade que as pessoas precisam comer, pois ao contrário morreriam de fome; mas é inegável que a manutenção em casa, das pessoas que podem permanecer isoladas socialmente, tem trazido boa contribuição para a diminuição do número de pessoas contaminadas.
Pelo que ouvimos das autoridades no assunto, aqui no Brasil e particularmente em Pernambuco, ainda não chegou o momento de relaxar o isolamento social.
Analisando o comportamento do Presidente Bolsonaro, sob o ângulo político institucional inerente ao cargo por ele ainda ocupado, a conclusão a que chegamos, cá do alto do pedestal de nossa ignorância na matéria, é que no mínimo, falta-lhe o necessário preparo para o exercício de tão relevante posto.
Ainda bem, que sua equipe abriga nomes que vêm sustentando a gerencia da coisa pública nacional, não se sabe até quando (Mandetta não resistiu). Ainda bem que a maioria dos congressistas brasileiros, o STF, grande parte dos governadores e prefeitos Brasil afora, não encampam as orientações do Planalto.
Sabemos que a economia será extremamente abalada; mas perguntamos, de que adiantaria uma economia forte num país sem ninguém? Não haveria mais uma nação, apenas uma devastada área territorial onde por algum tempo teria existido o Brasil.
Finalmente, concluo essas minhas impressões, apelando ao Governo do Estado de Pernambuco e aos gestores municipais pernambucanos, principalmente à gestora do Município de Jatobá, para que Deus lhes dê sabedoria necessária para bem aplicarem os recursos de que dispõem as municipalidades, para ajudar na minoração dos efeitos do CORONAVÍRUS, seja na distribuição de cestas básicas, da merenda escolar, álcool gel ou sabão amarelo; e, principalmente na orientação à população e no atendimento médico-hospitalar que for necessário e possível de ser feito. Finalizo pedindo: SE PUDER, FIQUE EM CASA!
Por José Dantas de Lima
Vereador de Jatobá (PE)
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