Neste domingo 1º de março de 2020, o Blog de Assis Ramalho relembra momentos do Carnaval 2020 em Petrolândia. Sem "carnaval oficial", de novo este ano a festa de rua foi feita pelo próprio povo, em pequenos e grandes blocos ou ao redor de paredões de som automotivo
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Turma do Tacho comemorou esse ano 40 anos de Carnaval - veja abaixo a história do Bloco que foi fundado em 1980 na inesquecível velha Petrolândia
No domingo, 23 de fevereiro de 2020, a Turma do Tacho completou e comemorou 40 anos de história no carnaval petrolandense. A novidade deste ano ficou por conta de uma feijoada que aconteceu no Clube da AVEPE, na Orla da cidade.
Conheça a história do bloco contada por Assis Ramalho. Esse radialista e blogueiro foi um dos fundadores da Turma do Tacho na extinta e saudosa Velha Petrolândia.
O bloco Turma do Tacho foi criado no carnaval de 1980, na Velha Petrolândia, para animar o carnaval de um grupo de amigos. Naquela ocasião, participaram da fundação da Turma do Tacho: Assis Ramalho, Edson Madera, Juracy (Galego), Zé Roberto (Magrão), Adalberto (Carioca), Arnaldo (Dé) e Vicente.
Foi mais ou menos assim ...
''Tudo começou quando, no dia 23 de fevereiro de 1980, domingo de carnaval, estávamos tomando uns gorós no Bar de Rosa, nos preparando para ir ao encontro do Bloco de Pantaleão, no centro da cidade. De repente, tivemos a ideia maluca de ''roubar'' um pote que existia no Bar de Rosa. Esse pote servia água aos clientes do bar, que também vendia cocada no seu estabelecimento comercial. Vale dizer que a nossa turma era freguesa assídua do Bar de Rosa, que era nossa amiga.
Usamos alguém para entreter Rosa no pé do balcão, enquanto praticávamos o ''furto'' do pote. A partir dali, com o pote cheio de ''goró'' (uma mistura de cerveja, Montilla, cachaça e Deus sabe mais o quê), saímos pelas ruas, acompanhando o bloco carnavalesco de Pantaleão e distribuindo a ''garapa'' para o povão. O sucesso do pote foi tanto, que não faltou quem patrocinasse a bebida quando o mesmo ficava vazio. O pote, que roubou a cena daquele domingo de carnaval não sobreviveu à folia, mas Rosa ganhou um pote novo. Tivemos que pagar o preço, no mínimo triplicado, por exigência da dona do bar.
A partir daquele ano, foi fundado oficialmente o Bloco Turma do Tacho, já com maiores proporções, inclusive com camisetas. Substituímos o pote pelo tacho, por ser mais fácil de carregar. Para a alegria de Adalberto, o carregador oficial do pote, que ainda hoje diz que o seu pescoço dói, após tantos anos conduzindo o precioso líquido''.
Viva o Carnaval!
Viva as histórias do Carnaval - A festa mais popular do Brasil
Conheça a história do bloco contada por Assis Ramalho. Esse radialista e blogueiro foi um dos fundadores da Turma do Tacho na extinta e saudosa Velha Petrolândia.
O bloco Turma do Tacho foi criado no carnaval de 1980, na Velha Petrolândia, para animar o carnaval de um grupo de amigos. Naquela ocasião, participaram da fundação da Turma do Tacho: Assis Ramalho, Edson Madera, Juracy (Galego), Zé Roberto (Magrão), Adalberto (Carioca), Arnaldo (Dé) e Vicente.
Foi mais ou menos assim ...
''Tudo começou quando, no dia 23 de fevereiro de 1980, domingo de carnaval, estávamos tomando uns gorós no Bar de Rosa, nos preparando para ir ao encontro do Bloco de Pantaleão, no centro da cidade. De repente, tivemos a ideia maluca de ''roubar'' um pote que existia no Bar de Rosa. Esse pote servia água aos clientes do bar, que também vendia cocada no seu estabelecimento comercial. Vale dizer que a nossa turma era freguesa assídua do Bar de Rosa, que era nossa amiga.
Usamos alguém para entreter Rosa no pé do balcão, enquanto praticávamos o ''furto'' do pote. A partir dali, com o pote cheio de ''goró'' (uma mistura de cerveja, Montilla, cachaça e Deus sabe mais o quê), saímos pelas ruas, acompanhando o bloco carnavalesco de Pantaleão e distribuindo a ''garapa'' para o povão. O sucesso do pote foi tanto, que não faltou quem patrocinasse a bebida quando o mesmo ficava vazio. O pote, que roubou a cena daquele domingo de carnaval não sobreviveu à folia, mas Rosa ganhou um pote novo. Tivemos que pagar o preço, no mínimo triplicado, por exigência da dona do bar.
A partir daquele ano, foi fundado oficialmente o Bloco Turma do Tacho, já com maiores proporções, inclusive com camisetas. Substituímos o pote pelo tacho, por ser mais fácil de carregar. Para a alegria de Adalberto, o carregador oficial do pote, que ainda hoje diz que o seu pescoço dói, após tantos anos conduzindo o precioso líquido''.
Viva o Carnaval!
Viva as histórias do Carnaval - A festa mais popular do Brasil
Da Redação do Blog de Assis Ramalho
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