O anúncio foi feito nesta quinta-feira (19) pelo secretário especial de Previdência, Bruno Bianco, com o objetivo de barrar o avanço do coronavírus no país. Segundo ele, a análise será feita de forma remota, apenas com o atestado médico do trabalhador doente.
O governo também pretende pagar os primeiros 15 dias de afastamento quando o empregado estiver com coronavírus. Hoje, quem paga o salário nesse período de afastamento por doença do profissional que tem carteira assinada é o patrão.
Segundo Bianco, a intenção com a perícia não presencial é evitar que os segurados doentes fiquem ainda mais expostos. Além disso, os médicos peritos também ficarão protegidos, sem possibilidade de que o coronavírus se espalhe ainda mais. "Não queremos que essa pessoa (segurado) tenha que ir a uma agência. Não queremos expor a saúde dos profissionais", disse Bianco.
Para conseguir o auxílio-doença sem perícia, o trabalhador terá de acessar o portal Meu INSS ou baixar o aplicativo em seu celular. "Faremos com que os laudos possam ser recepcionados dentro do Meu INSS, na internet ou no smartphone. O trabalhador preencherá um cadastro e terá a possibilidade de juntar laudo pericial de médico", ressaltou.
No anúncio, foi dito que as agências do INSS deverão seguir em funcionamento, mas apenas em esquema de plantão, com atendimento para esclarecer dúvidas e orientar os segurados a acessarem os serviços do instituto de forma remota.
No entanto, já nesta quinta, para evitar o contágio do coronavírus, as agências do INSS não abriram suas portas ao público na capital paulista e em parte das cidades da região metropolitana de São Paulo.
UOL
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