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O protocolo faz parte da Operação Regresso, responsável por repatriar 34 brasileiros de Wuhan, na China. Na ocasião, apesar dos exames terem resultado negativos, os pacientes tiveram que repeti-lo por três vezes. Segundo o Ministério da Saúde, Bolsonaro passará pelo mesmo procedimento da Operação Regresso.
Os outros integrantes da comitiva que tiveram exames testados negativos para coronavírus também devem passar por novos exames. Apesar de o Ministério da Saúde adotar esse procedimento para a equipe do entorno presidencial, a pasta não tem repetido exame de pacientes que testaram negativos e não apresentam sintomas.
No entanto, na tarde desta sexta-feira, ao sair do Palácio do Alvorada, Bolsonaro afirmou que a “vida segue normal”, após ter resultado negativo para o teste de coronavírus. Depois do resultado, Bolsonaro voltou a despachar no Palácio do Planalto. Lá, evitou abraçar os servidores e os cumprimentou com o cotovelo. Ele os contou que estava se sentido bem.
Bolsonaro começou a ser monitorado desde a manhã de quinta-feira, quando o secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, foi diagnosticado com a doença.
Wajngarten participou da comitiva da viagem presidencial aos EUA e esteve em jantar no sábado com Bolsonaro e Donald Trump. Segundo fontes próximas ao presidente americano, Trump estaria "muito preocupado" após entrar em contato com Wajngarten e Bolsonaro, embora transmitido tranquilidade publicamente.
EUA: Trump está 'muito preocupado' após contato com Wajngarten e Bolsonaro, diz fonte
Nesta sexta, presidente chegou a falar com apoiadores na portaria do Alvorada, mas, por segurança, manteve uma distância de pouco mais de três metros. Depois de ser aplaudido pelos apoiadores, ele disse:
— Apesar de o meu teste ter dado negativo, eu não vou apertar a mão de vocês. Nunca tinha visto ali qualquer problema. Se bem que, para a imprensa, que tá ouvindo ali, se eu tivesse com o vírus ou não tivesse, não estaria sentindo nada — disse Bolsonaro.
Se dirigindo apenas aos apoiadores, ele acrescentou ainda que tem "grandes desafios pela frente" e "muitos problemas para serem resolvidos".
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Bolsonaro começou a ser monitorado desde a manhã de quinta-feira, quando o secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, foi diagnosticado com a doença.
O Globo
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