A taxa subiria para 10,5%. No entanto, a previdência sancionada pelo governador prevê taxação de 14% a todos os servidores, incluindo a tropa. Na semana passada, representantes da classe e o comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Marcos Sampaio, discutiram a situação e, na ocasião, partiu do gestor a articulação com o governo para que o assunto fosse debatido posteriormente.
A reunião ficou agendada para ontem, mas, segundo representantes do Movimento, os presidentes das entidades foram surpreendidos com a falta de interesse do secretário estadual Fábio Farias, do Gabinete Civil. “Fomos avisados pelo comandante-geral de que a reunião seria hoje [ontem] à tarde, mas, ao chegarmos lá, o secretário Fábio Farias pediu para a gente se retirar sob a alegação de que aquela seria uma reunião técnica e que não teria conversa com as associações. Saímos de lá sem a possibilidade de argumentar que o governo precisa cumprir a lei federal, que já está em vigor em todo o Brasil”, afirmou o presidente da Associação das Praças da PM e Corpo de Bombeiros de Alagoas (Aspra/AL), sargento Wagner Simas.
Até o mês passado, os militares do Estado tinham desconto de 11% de previdência nos subsídios. Pela nova regra, os policiais, bombeiros e pensionistas já estavam sendo submetidos a uma alíquota superior ao que preconiza a lei federal. “Infelizmente, é um governo prepotente, arrogante, que faz tudo, pode tudo e não ouve nada de ninguém”, completou Simas. Ele acrescenta que a discussão marcada para esta quinta-feira será importante para definir, em conjunto, o que pode ser feito para reverter esta medida impositiva do governo Renan Filho e que descumpre a legislação. Segundo o presidente da Aspra, a direção do Sindpol [Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas] foi convidada para engrossar o coro neste debate.
Por Gazeta de Alagoas
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