A Polícia Civil da Bahia vai rastrear gastos e investimentos feito pelo miliciano e ex- capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega durante sua passagem pelo estado. Segundo o fazendeiro Leandro Guimarães, que levou o ex-caveira para um sítio onde ele acabou sendo baleado pela polícia, no domingo, o homem forte da milícia do Rio se apresentava como criador de cavalos.
Adriano seria inclusive dono de uma equipe que participava de vaquejadas na Bahia e Sergipe. O Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco-Bahia) já confirmou a estadia de Adriano em pelo menos duas cidades do estado: o município de Mata de São João (onde fica Costa do Sauípe) e Esplanada.
— Estamos com equipes no terreno e vamos esmiuçar toda passagem de Adriano pelo território baiano — disse o diretor da Draco, delegado Marcelo Sansão.
Segundo a Secretaria de Segurança da Bahia, o objetivo da investigação é o de apurar se houve algum tipo de investimento, compra ou transação feita por Adriano, ou por alguém ligado a ele, que caracterize lavagem dinheiro ou algum outro ato ilícito. A polícia baiana confirmou que além do depoimento do fazendeiro Leandro Guimarães, também está ouvindo testemunhas do caso que teriam tido contato com Adriano na Costa do Sauípe e em Esplanada.
O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.