Hospital Clementino Fraga, em João Pessoa — Foto: Kleide Teixeira / Jornal da Paraíba
A família do homem de 59 anos que está sendo investigado como o primeiro caso suspeito de coronavírus na Paraíba está em quarentena por 14 dias. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, a medida foi necessária para evitar uma possível contaminação de outras pessoas e para quebrar a cadeia de transmissão, caso fique comprovado que o paciente foi infectado pelo vírus durante viagem à Itália.
Além da esposa do homem, de 55 anos, que viajou com ele, e está sem sintomas da doença, também estão em quarentena o filho, de 27 anos, e a nora, de 25 anos. Todos estão em quarentena em sua residência, orientados a não receberem visitas e não saírem de casa para fins de controle epidemiológicos. Uma equipe da vigilância epidemiológica mantém contato diário com eles para monitorar o quadro de saúde do grupo.
Já o homem está internado no Complexo Hospitalar Clementino Fraga desde a noite da última terça-feira (25). A expectativa da SES é que o resultado do primeiro exame seja divulgado nesta sexta-feira (28), mas ainda será feito um outro exame mais conclusivo.
Ele esteve em viagem à Itália entre os dias 14 e 23 de fevereiro, chegando ao Brasil na segunda-feira (24), em voo internacional com destino a Recife. Ele buscou o atendimento médico por conta própria, acompanhado por familiares.
Ao hospital, o paciente relatou que apresentou no dia 10 de fevereiro um resfriado e que já viajou apresentando tosse seca, mas sem relato de febre neste período. Ainda durante a viagem, o homem, que reside em João Pessoa, apresentou sintomas como tosse, febre e coriza.
O Complexo de Doenças Infectocontagiosas Clementino Fraga, onde o paciente está internado, é uma unidade preparada para atender casos suspeitos de coronavírus, conforme plano estadual para notificação e assistência divulgado pela SES em janeiro. Qualquer caso que se encaixe no perfil deve ser transferido para o hospital.
Além do Clementino Fraga, o Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), também em João Pessoa, está apto para atender casos suspeitos exclusivamente em pacientes da pediatria.
Por G1 PB
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