Qasem Soleimani era um dos mais poderosos e influentes militares do Irã e responsável por operações do regime iraniano no Oriente Médio. No início da semana, a embaixada americana foi alvo de milícias iraquianas pró -Irã que invadiram parte do complexo(foto: Khamenei.IR/AFP - Ahmad Al-Rubaye/AFP)
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, alertou que uma "retaliação severa está aguardando" Washington após o ataque aéreo que resultou na morte do general iraniano Qasem Soleimani. Comandante da Força Al-Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã, ele foi morto em um bombardeio no aeroporto de Bagdá, conforme anunciou a televisão pública iraquiana.
Soleimani era um dos militares mais poderosos do grupo, considerado terrorista pelos Estados Unidos e por Israel. A televisão estatal iraniana chamou a ordem de Trump de matar Soleimani de "o maior erro de cálculo dos EUA" desde a Segunda Guerra. "O povo da região não permitirá mais que os americanos fiquem", afirmou.
Pentágono confirmou que um soldado da Força Aérea Americana matou o general. “Esta ação teve como objetivo impedir futuros planos de ataque iranianos”, afirmou o Pentágono em comunicado. Outros detalhes sobre a operação ainda não foram informados. Após a nota americana, a Guarda Revolucionária do Irã foi a público confirmar a morte de Soleimani. O anúncio foi feito em uma rede de televisão estatal.
Logo após o comunicado, o presidente dos Estados Unidos Donald Trump postou em seu perfil oficial no Twitter, uma imagem da bandeira norte americana, sem nenhum texto.
Por Correio Braziliense
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