A Petrobras anunciou que os empregados celetistas da empresa que ingressaram com pedido de aposentadoria após a reforma da Previdência serão demitidos quando o benefício for concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A empresa foi questionada sobre quantos empregados estão nesta situação; quanto a empresa deve gastar na rescisão dos contratos e se os funcionários serão substituídos, mas não respondeu. A companhia também não informou como será feito o processo de desligamento do funcionário.
A estatal informou, por meio de nota, que adotou a medida em acordo com a Emenda Constitucional nº 103, que estabeleceu que “a aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo, emprego ou função pública acarretará o rompimento do vínculo que gerou o tempo de contribuição.”
Segundo a petroleira, os empregados que solicitarem aposentadoria com a utilização do tempo de contribuição a partir de 13 de novembro de 2019 terão seu contrato de trabalho com a Petrobras extinto quando da concessão da aposentadoria pelo INSS.
A Petrobras afirma que o funcionário que protocolou pedido de aposentadoria poderá permanecer na empresa, desde que cancele a solicitação junto ao INSS.
“Para os empregados que deram entrada com o tempo de contribuição decorrente de vínculo com a Petrobras e desejarem desistir do benefício, o cancelamento poderá ser solicitado desde que o empregado exerça essa prerrogativa antes do primeiro recebimento do benefício ou do saque do FGTS ou do PIS.”
Banco do Brasil
O Banco do Brasil já havia anunciado a mesma medida para extinguir o contrato de trabalho dos funcionários celetistas que se aposentarem após a reforma da Previdência. Os empregados podem ter o contrato de trabalho mantido desde que não tenham recebido o benefício ou feito saque do FGTS ou do PIS .
Extra/O Globo
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