O IDG aponta os mesmos indicadores do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) — de saúde, educação e renda — em 166 países, mas com separação por sexo.
IDH
As brasileiras estão em melhores condições de saúde e educação que os homens, mas ficam abaixo quando o assunto é renda bruta. Pelo levantamento, o IDH dos homens foi de 0,761 e o das mulheres de 0,757, o que gera um IDG, que mede a desigualdade entre os gêneros, de 0,995.
O IDH brasileiro cai de 0,761 para 0,574, uma perda de 24,57% no valor, o que faz o Brasil cair 23 posições quando comparado ao restante do mundo. Se a desigualdade de um País é grande, a perda no índice também é.
No Brasil, as mulheres têm mais anos esperados de escolaridade (15,8 frente a 15 dos homens) e maior média de anos de estudo (8,1 anos contra 7,6 nos homens).
Com base em números de 2018, a Renda Nacional Bruta (RNB) per capita da mulher equivale a US$ 10.432 contra US$ 17.827 do homem.
Presença
O país com o menor IDH do mundo, o Níger, tem mais mulheres com assento no parlamento — elas ocupam 17% das cadeiras — , do que o Brasil, onde a representatividade cai para 15%.
Essa baixa participação política das mulheres é um dos fatores que contribuem para o país ter elevada desigualdade de gênero, segundo estudo do Pnud. No ranking geral, o Brasil caiu uma posição e ficou no 78º lugar.
As informações são do Diário de Pernambuco.
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