CAMAÇARI: Das localidades afetadas, a praia de Guarajuba é a que tem o pior estado na região metropolitana de Salvador — Foto: Itana Alencar/G1 BA
Em Piatã, as manchas ainda são pequenas e são um pouco maior que uma moeda. Com essa ocorrência, chega a 19 o número de praias contaminadas no estado. São elas:
Salvador
Piatã;
Lauro de Freitas (cidade limítrofe – RMS):
Vilas do Atlântico;
Camaçari (47 km – RMS):
Arembepe;
Guarajuba;
Itacimirim;
Jauá;
Mata de São João (61 km – RMS):
Praia do Forte;
Entre Rios (142 km):
Subaúma;
Porto de Sauípe;
Costa do Sauípe;
Massarandupió;
Esplanada (170 km):
Baixio;
Mamucabo;
Conde (186 km):
Barra da Siribinha;
Barra do Itariri;
Sítio do Conde;
Poças;
Jandaíra (205 km):
Coqueiro;
Mangue Seco;
Durante giro que o G1 fez na quinta-feira (10), a praia de Guarajuba, em Camaçari, foi a que estava em pior estado. No local, havia grandes quantidades da crosta grossa do óleo tomando conta da faixa de areia. Além disso, o cheiro forte – semelhante a petróleo – incomoda banhistas e atrapalha a venda dos barraqueiros.
Em Arembepe, a situação preocupa os pescadores, que não sabem como vão tirar o sustento sem poder trabalhar. Próximo as essas localidades, as praias de Itacimirim e Jauá - também em Camaçari - têm a situação menos pior.
Em Praia do Forte, que fica na cidade de Mata de São João, a situação era mais tranquila. Já em Massarandupió, local em que Marinha e Inema ainda não tinham registrado a chegada da contaminação até esta quinta, havia muitas manchas de óleo.
Manchas de óleo
As manchas começaram a chegar no estado em 3 de outubro, quase um mês após o início do problema no país. Mais de 130 praias já foram afetadas pelo óleo em todo o Nordeste. Há registro em todos os nove estados da região. A Bahia foi o último a ser atingido.
O Tamar suspendeu a soltura de filhotes de tartaruga, para preservar os animais que são desovados na Bahia. Segundo o Projeto, os filhotes correm risco de morte se entrarem em contato com a substância.
Na quinta-feira (10), pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) informaram que o óleo que atinge o litoral do Nordeste foi produzido na Venezuela. Apesar da afirmação dos pesquisadores, o governo de Nicolás Maduro nega que a Venezuela é responsável pelo petróleo que atinge as praias do litoral nordestino.
Por G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.