"Quando o filme ficou mega tenso, ele começou a torcer pelo Coringa e o público foi saindo. Ele gritou 'vão mesmo!'", relatou o jornalista pernambucano Antônio Lira. A administração do Plaza informou que, durante a confusão, o homem foi abordado, revistado e orientado a permanecer em silêncio. O shopping ainda afirmou que a exibição não precisou ser interrompida e as pessoas que deixaram a sala tiveram as entradas revalidadas para assistir ao filme em uma nova sessão.
Logo quando estreou no Festival de Veneza, na Itália, o longa-metragem Coringa causou polêmica por soar como exaltação a homens que sofrem transtornos e fobias sociais, podendo estimular comportamentos violentos nesse grupo, um fenômeno corriqueiro nos EUA. O portal CNN publicou, na última segunda-feira (30), que o Exército dos EUA e o Departamento de Polícia de Los Angeles estão em alerta sobre as exibições de Coringa. Em 2012, no estado do Colorado, um massacre foi realizado durante a sessão de O Cavaleiro das Trevas ressurge, deixando 12 pessoas mortas e 70 feridas.
Nas redes sociais, muitos apontam que Coringa é um elogio à cultura “incel”, composta por homens que sofrem de solidão, insegurança e frustração por não conseguirem se relacionar e que esbanjam ódio e misoginia em fóruns virtuais. Durante uma coletiva sobre o filme, o Telegraph perguntou a Phoenix se ele estava “preocupado com o fato de esse filme acabar perversamente inspirando exatamente o tipo de pessoa com resultados potencialmente trágicos”. O ator se levantou e saiu.
Diário de Pernambuco
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