Em palestra direcionada a empresários na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul, nesta sexta-feira (27), o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, voltou a defender o plano de privatizações de estatais do governo federal.
"Nós temos, hoje, 22 empresas estatais em processo de privatização. A tese é o seguinte: cabe ao estado prover a defesa, a segurança, a saúde em parceria com a sociedade, a educação, e ponto final. O resto, quem tem que fazer, são os brasileiros e as brasileiras. E nós vamos vender tudo, devolvendo à sociedade brasileira o que é dela", disse, sendo interrompido por aplausos do público presente.
No dia 26 de agosto, o governo federal anunciou o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) para privatizar nove empresas estatais. Segundo Onyx, o Brasil possui R$ 1,4 trilhão em carteira. Nesta sexta, ele afirmou que o governo, até o fim do ano, deve realizar leilões de rodovias, empresas de energia, comunicação, óleo e aço.
Na sequência, mencionou a importância, do ponto de vista do governo, em vender as empresas estatais, adotando uma postura inversa à política dos governos anteriores.
"Porque, Deus nos livre!, mas o dia que eles (PT) voltarem, eles não vão ter nada para parasitar, porque vai estar tudo vendido", acrescentou.
O ministro ainda defendeu o acordo de livre comércio entre Mercosul e UE, Reforma da Previdência e Lei da Liberdade Econômica como medidas importantes para manter a estabilidade e fortalecer a economia do país.
O ministro-chefe também participou de uma visita à Universidade de Caxias do Sul (UCS), ao Hospital Tachini, em Bento Gonçalves, e encerrará a agenda no estado em um jantar comemorativo oferecido pelos 30 anos da Vinícola Miolo.
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