No município de Paulista, no Grande Recife, um cabo e um sargento reformados da Polícia Militar eram responsáveis por duas empresas clandestinas. Eles receberam notificações de encerramento de atividades por atuar de forma ilegal.
Em Garanhuns, no Agreste, a PF identificou um segurança trabalhando armado, que foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. A pena para esse tipo de crime varia de 2 a 4 anos de reclusão. Uma outra empresa mantinha ilegalmente dois postos de vigilância que funcionavam em uma escola e uma farmácia no bairro de Heliópolis. Todos foram encerrados pela PF. Durante a ação dos policiais, ainda foram apreendidos dois rádios de comunicação; uma tonfa; um colete; uma faca inoxidável; um spray de pimenta e um revólver de calibre 38.
"Uma pessoa que não tem capacitação técnica, sem formação para portar arma coloca em risco a própria vida e de outras pessoas que contratam o serviço de segurança. Por isso, é necessário que as pessoas antes de contratar qualquer serviço de segurança procurem a Polícia Federal para saber se a empresa está cadastrada regularmente", esclareceu o chefe de comunicação da PF em Pernambuco, Giovani Santoro.
Uma empresa também foi cancelada por exercer o serviço de segurança de sem autorização da PF em um condomínio no Recife. Foram apreendidos dois rádios de comunicação e duas tonfas.
A operação ocorreu de forma simultânea nos 26 estados da federação e no Distrito Federal, envolvendo o trabalho do órgão central e de mais de 95 unidades de Polícia Federal distribuídas por todo o território nacional. Ao menos 318 empresas de segurança e estabelecimentos foram fiscalizadas em todo o país.
A Polícia Federal é responsável pela regulação e controle da atividade de segurança privada em todo o país. Toda atividade de segurança, seja armada ou desarmada, necessita de autorização federal. Mesmo na atividade desarmada, por exemplo, os vigilantes, para exercerem a profissão, precisam se capacitar através de um curso de formação, e fazer um curso de reciclagem a cada 2 anos, sob fiscalização da PF.
Todas as cinco empresas receberam auto e notificação de encerramento das atividades com prazo de 30 dias para apresentar suas alegações. Se não apresentarem as justificativas serão fechadas de forma definitiva.
A Polícia Federal recebeu informações por parte da população e das empresas que se foram prejudicados por esse serviço clandestino. Para se informar se uma empresa de segurança está regular e possui profissionais com capacitação, deve ligar para a Polícia Federal através do telefone 2137.4017/18.
Diário de Pernambuco
Foto: Divulgação/PF
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