Em mais uma ação em busca da firmação perante o trade turístico, Belém de São Francisco recebeu nesta segunda-feira (23), uma equipe do Jornal Folha de Pernambuco e da Empetur, que veio no intuito de mapear algumas das muitas belezas naturais e históricas que cercam o município sertanejo distante da capital pernambucana, 480 km.
Ao chegarem à pacata cidade, se dirigiram a Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, onde se deslocaram posteriormente para a Agrodan, empresa líder absoluta no plantio e exportação de mangas, inclusive, mangas sem fibras que podem ser ingeridas por colher. Lá, foram recebidos pela equipe da Escola Olindina Roriz Dantas, onde puderam experimentar um almoço regional com comidas caseiras, inclusive com a manga, seu carro chefe. Depois, se deslocaram até a sede administrativa e foram até o Museu Zeca Roriz, que é avô dos proprietários da Agrodan e onde estão guardados parte do acervo da família dos fundadores da empresa. Lá, também tiveram acesso de perto, aos primeiros plantios de mangas. Mais a frente, foram até a Unidade Básica de Saúde, onde conheceram outro grande empreendimento social que leva o nome do pai dos fundadores da empresa, saudoso Dr. Álvaro Dantas de Almeida.
Tiveram a oportunidade também, de conhecer o ateliê, onde são confeccionadas as vestimentas que são utilizadas pelos servidores. Já eram quase 15:00 horas, quando a equipe fez a travessia no Rio São Francisco, através de balsa previamente preparada, para irem até a mais antiga Roda D’água em funcionamento no Nordeste, onde se localiza a Ilha Grande, o que encantou os participantes desse desbravamento. Ao se dirigirem para a cidade, deixaram um caloroso agradecimento e fraterno abraço para o Diretor Geral, Paulo Dantas e equipe.
Já eram 16:30 horas, quando retornaram a Belém do São Francisco, passando a conhecer e registrar os antigos Casários, os Primeiros Bonecos Gigantes do Brasil, Zé Pereira e Vitalina, além dos seu filhos, Nega Alzira, Maria de Tadeu, Nego D’água, Galo da Madrugada, Padre Norberto Phallampin e Gumercindo Pires, os dois últimos, criadores das figuras mais populares dos carnavais do Brasil. Ainda tiveram tempo também, para os registros do Café Dona Eurídice, que se localiza num dos antigos casarões pertencentes a Família Sá, Araújo Neves e a Igreja Nossa Senhora do Patrocínio, fundada em 1839, por Antônio de Sá Araújo, que além de muito devoto, cumpria uma promessa para construir a mesma. Hoje, a igreja está com 180 anos de existência. Por fim, foram até a Orla Fluvial, onde foram recebidos pelo Prefeito Licínio Lustosa, que fez breves relatos sobre a necessidade de explorar os potenciais turísticos do Município e que tem determinado ações nesse sentido.
Como foi uma visita de apenas meio dia, não deu para visitar todos os possíveis cenários de turismo belemita, informando a equipe de jornalista, cinegrafista e fotógrafo, que em breve, estariam de volta e explorariam com mais tempo, todos esses potenciais, que inclusive, já estão mapeados por eles também.
Participaram desse primeiro momento, o jornalista Edi Souza, fotografo Arthur Souza, Empetur, Érico Souza, prefeito Professor Licínio e o secretário de Turismo de Belém, Charles Sá, que representou o colegiado Comtur e seu presidente Diego Fonseca, que se encontra noutra missão, no sul do País.
Nesta quarta feira, dia 25, Belém acolherá outra equipe do Conselho de Patrimônio, Preservação e Políticas Culturais do Estado de Pernambuco, que virá a terra também, das 88 ilhas fluviais, com o objetivo de reiniciar o processo de tombamento da Igreja Nossa Senhoria do Patrocínio, que se encontra em fase de comprovações documentais, desejando a gestão, dar continuidade ao processo e compartilhar a conquista, com todo o povo belemita, pernambucano e com o clero do catolicismo.
PE Notícias
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