Uma das figuras mais conhecidas da TV, Sérgio Chapelin, de 78 anos, está há quase 50 anos da Globo. Assim como Cid Moreira, ele continuará ligado à emissora. Chapelin já passou pelo Jornal Hoje, Jornal Nacional, Fantástico, Jornal da Noite, Jornal da Globo e Globo Repórter.
Na bancada do JN, ao lado de Cid Moreira, o apresentador anunciou as principais notícias que marcaram o Brasil e o mundo. Tiveram destaque o início e fim da Guerra do Golfo, o impeachment de Fernando Collor, o massacre no Carandiru, o anúncio e desdobramentos do Plano Real, e o terremoto na cidade japonesa de Kobe. Em 1985, Chapelin apresentou, sozinho, uma das edições mais marcantes do Jornal Nacional, sobre a morte do presidente-eleito Tancredo Neves.
Em entrevista ao Memória Globo, Chapelin contou que sua principal virtude está em saber interpretar o texto e transmitir emoção ao público. “O meu padrão é fazer o melhor possível.” Após mais de quatro décadas vivendo o telejornalismo, o apresentador falou sobre a experiência.
“A vantagem do telejornal é: pode mudar a abertura, o cenário, o apresentador, mas ele viverá. Alimenta-se da notícia.”
Glória Maria
Glória Maria está no time do Globo Repórter desde 2010 com suas matérias especiais. Agora, ao lado de Sandra Annenberg, que também não abre mão da reportagem, ela deve dar uma nova cara à atração semanal.
Apresentou o Bom Dia Rio, o Jornal das Sete (predecessor do RJ2), o Jornal Hoje e, de 1998 a 2007, o Fantástico, onde deixou sua marca.
Ela foi a primeira repórter a fazer uma reportagem ao vivo no Jornal Nacional, em 1977, na Avenida Brasil, durante um engarrafamento. Na hora de ir ao ar, os refletores desligaram, mas Glória conseguiu reportar a notícia iluminada por faróis dos veículos. Anos mais tarde, em 2007, ela fez a primeira transmissão em alta definição da TV brasileira, na Cidade Proibida, em Pequim, para o Fantástico.
Glória foi também a primeira mulher na Globo a cobrir uma guerra. Coube a ela anunciar o fim da Guerra das Malvinas, em 1982.
Sandra Annenberg ficou 18 anos à frente do Jornal Hoje e agora, além de apresentar o Globo Repórter, também irá se dedicar a reportagens especiais.
“Vou sentir saudades, mas sou movida a desafios, e o Globo Repórter é irrecusável”, afirmou.
Com o anúncio da nova fase profissional, Sandra contou que, de todos os programas da Globo, só não havia passado pelo Globo Repórter. A jornalista estreou na emissora em 1991 fazendo a previsão do tempo do Jornal Nacional. Na mesma época, comandava também o São Paulo Já Primeira Edição. De 1993 a 1996, Sandra apresentou o Fantástico ao lado de Fátima Bernardes e Celso Freitas.
Passou também pela apresentação do Jornal da Globo e Globo Notícias e, desde 2014, comanda o programa Como Será?.
Ao longo da carreira, participou de grandes coberturas nacionais e internacionais, incluindo as mortes do piloto Ayrton Senna, em 1994, e da Princesa Diana, em 1997, além de eventos esportivos como as Copas da Alemanha, da África do Sul e da Rússia.
A maior emoção, diz ela, foi reportar a morte de Senna. “Eu e Fátima Bernardes entramos ao vivo ao longo de todo o domingo, com boletins ao vivo. Seguramos a emoção. Durante o programa, combinamos de não nos olharmos porque sabíamos que íamos desabar. Ao fim do programa, olho no olho, dever cumprido e muito choro”, lembra.
Atual responsável pela previsão do tempo do Jornal Nacional, Maju Coutinho já passou também pela bancada do JH em algumas ocasiões, desde 2017. No mesmo ano, apresentou pela primeira vez o Jornal Nacional. E, em agosto de 2019, estreou no Fantástico, substituindo a jornalista Poliana Abritta, que estava em férias.
Maju inovou na linguagem. Tirou termos técnicos usados por meteorologistas e se aproximou do público com explicações didáticas sobre fenômenos como El Niño e La Niña. Em 2015, estreou ao vivo com a previsão no Jornal Nacional, levando seu estilo para o programa. O sucesso foi imediato.
“Eu não poderia imaginar como essa exposição a um público maior, com mais TVs ligadas, causaria uma mudança tão grande para mim”, diz Maju.
Maju foi convidada pela Organização Meteorológica Mundial da ONU para participar da COP 21 em Paris, em 2015, e repetiu os encontros em 2017, em Turim, e em 2018, novamente em Paris. Ela também ganhou menção elogiosa da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima por ter introduzido informações sobre sustentabilidade e mudanças climáticas na previsão do tempo do Jornal Nacional.
A jornalista seguiu sua dedicação ao tema e, em 2016, lançou o livro “Entrando no Clima” (Editora Planeta), um almanaque sobre fenômenos meteorológicos.
No Twitter, Maju comentou o anúncio: "Faço aniversário amanhã, mas o presente veio hoje. Que honra e que grande responsabilidade apresentar um telejornal brilhantemente comandado pela competente e querida do público e dos colegas @sandraannenberg!".
Por G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.