Criolo e Caetano Veloso participam de ato em Ipanema — Foto: Matheus Rodrigues/G1
Foi realizada na tarde deste domingo (25) em Ipanema, Zona Sul do Rio, uma manifestação a favor da Amazônia e contra o presidente da República, Jair Bolsonaro. O ato contou com artistas, ambientalistas, políticos e organizações sociais da sociedade civil.
Outras seis cidades do país também tiveram manifestações pela Amazônia neste domingo: Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Rio Claro (SP) e Piracicaba (SP).
Os atos criticaram a política ambientalista do Governo Federal e defenderam a preservação da Amazônia. "Amazônia fica, Bolsonaro sai" foi um dos gritos dos manifestantes.
No Rio, cartazes foram estendidos e diversas Organizações Não Governamentais (ONGs) estiveram presentes. Alguns manifestantes pediram a saída do ministro do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles e cantaram o samba deste ano da Mangueira, "Histórias para ninar gente grande".
O cantor e compositor Caetano Veloso participou do protesto. “Estou aqui para levantar a bandeira de preservação do meio ambiente, as queimadas da Amazônia evidenciaram a importância de se fazer isso”, disse Caetano Veloso, que cantou "Podres poderes" durante o ato.
“Atacar a natureza é atacar a nossa existência. É atacar a Deus em segundo lugar. Se a gente não tiver mais ar ou água para beber, não tem mais desavença. A gente não tá lutando pela natureza, estamos lutando pela humanidade. Classe artística em peso aqui porque é muito importante. To aqui como ator em segundo lugar, primeiro como cidadão”, disse o ator Matheus Solano.
Também participaram do ato o também cantor Criolo, o ator Renato Góes, os deputado David Miranda e Marcelo Freixo (PSOL), e o jornalista Glenn Greenwald.
A procuradora Fabiana Schneider, da Lava Jato no Rio de Janeiro, também estava no ato. Schneider nasceu em Rondônia e, antes de integrar a equipe do Ministério Público Federal do Rio, atuou na área ambiental no Pará.
Um boneco gigante do ex-presidente Lula, com o texto "Lula livre" escrito na faixa presidencial, foi inflado por um homem na concentração. A pedido dos manifestantes, no entanto, o boneco não foi carregado junto com a passeata rumo ao Leblon.
Também hoje no Rio de Janeiro houve um protesto a favor da Lava Jato, do ministro Sérgio Moro e do governo Bolsonaro.
Queimadas
A Polícia Federal vai investigar uma série de queimadas registradas no estado do Pará. A informação foi confirmada neste domingo (25) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Reportagem da Revista Globo Rural publicada neste domingo mostra que redes sociais foram utilizadas para convocar o "dia do fogo", realizado no dia 10 de agosto, quando várias regiões do estado foram incendiadas.
O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta sexta-feira (23) um decreto para autorizar o uso das Forças Armadas no combate a queimadas na Amazônia.
As queimadas na floresta amazônica geraram uma crise para o Palácio do Planalto nos últimos dias. A política ambiental de Bolsonaro gerou críticas no Brasil e no exterior.
Na sexta-feira, depois de uma semana de desgaste, o presidente, além de acionar as tropas federais, fez um pronunciamento em rádio e TV dizendo que terá tolerância zero com crimes ambientais.
De acordo com a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), 2019 é o pior ano de queimadas na Amazônia brasileira desde 2010.Procuradora Fabiana Schneider participa de protesto pela preservação da Amazônia brasileira desde 2010.
Queimadas
A Polícia Federal vai investigar uma série de queimadas registradas no estado do Pará. A informação foi confirmada neste domingo (25) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Reportagem da Revista Globo Rural publicada neste domingo mostra que redes sociais foram utilizadas para convocar o "dia do fogo", realizado no dia 10 de agosto, quando várias regiões do estado foram incendiadas.
O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta sexta-feira (23) um decreto para autorizar o uso das Forças Armadas no combate a queimadas na Amazônia.
As queimadas na floresta amazônica geraram uma crise para o Palácio do Planalto nos últimos dias. A política ambiental de Bolsonaro gerou críticas no Brasil e no exterior.
Na sexta-feira, depois de uma semana de desgaste, o presidente, além de acionar as tropas federais, fez um pronunciamento em rádio e TV dizendo que terá tolerância zero com crimes ambientais.
De acordo com a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), 2019 é o pior ano de queimadas na Amazônia brasileira desde 2010.Procuradora Fabiana Schneider participa de protesto pela preservação da Amazônia brasileira desde 2010.
G1 RJ
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