Nesses locais, foram apreendidos leite e queijo. Em três das fábricas visitadas, também foram encontradas pocilgas em pleno funcionamento (Fotos: Jonathan Lins/Ascom FPI)
Ao todo, foram apreendidos: 114 kg de queijo; 180 kg de manteiga; 12 kg de massa crua para queijo; 300 litros de leite; 46 kg de queijo manteiga e queijo manteiga raspa de tacho.
Segundo a FPI, os locais onde esses alimentos eram processados e produzidos não apresentavam nenhuma condição sanitária, o que coloca a vida da população em risco. Além disso, os responsáveis ainda cometiam várias agressões ao meio ambiente.
Em um dos locais visitados, o proprietário tentou disfarçar a fábrica, escondendo os queijos prontos e os insumos usados na produção.
“Os produtos apreendidos e destruídos eram fabricados sem a mínima condição sanitária, levando riscos aos possíveis consumidores. Estas ações têm como objetivo combater a clandestinidade da produção de alimentos, evitando riscos aos consumidores, como intoxicações ou doenças, desde o leite produzido para a fabricação dos lácteos até a comercialização, sem controle ou inspeção, promovendo também ao meio ambiente”, explicam os técnicos da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Adeal), que participaram da ação.
Além disso, o leite processado nesses locais vem de rebanhos sem o devido controle dos órgãos sanitários, o que prejudica toda a produção dos queijos.
Criação de porcos
A FPI informa ainda que em três dos locais visitados foram encontradas pocilgas em pleno funcionamento, despejando resíduos no Rio Ipanema, que corta Batalha.
“O funcionamento das pocilgas no mesmo terreno das queijarias muitas vezes acontece porque, na maioria das vezes, os animais são alimentados pelo material orgânico que sobra da fabricação dos queijos. Isso é grave, seja pela proximidade dos locais onde funcionam as duas atividades ou pela total falta de condição sanitária da situação. Claramente aqui é um crime ambiental. Podemos ver claramente o rio sendo poluído”, afirma o coordenador da equipe.
Os técnicos explicam ainda que as pocilgas são instaladas próximas a rios para facilitar o despejo de dejetos, o que polui as bacias hidrográficas, neste caso, a do São Francisco.
Os animais foram apreendidos administrativamente, até que os proprietários resolvam a situação junto ao Instituto do Meio Ambiente (IMA). Nesse período, os porcos não podem ser vendidos e os donos devem continuar cuidando deles, seguindo as orientações das equipes ambientais. Ao todo, foram flagrados cerca de 250 porcos.
Em um dos locais, no entanto, a equipe não pôde atuar com relação aos porcos porque não havia responsável presente.
Durante a ação, dois homens foram detidos e levados para o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) de Batalha. Contra eles, foram lavrados autos de infração pela falta de licença ambiental para a fabricação de laticínios e por manterem as pocilgas sem licença.
Foi lavrado também um auto de infração pelo despejo de resíduos sólidos no Rio Ipanema. Os dois homens têm 20 dias para esclarecer a situação junto ao IMA, que irá estabelecer o valor da multa que eles deverão pagar.
Em um dos locais visitados, o proprietário tentou disfarçar a fábrica, escondendo os queijos prontos e os insumos usados na produção.
“Os produtos apreendidos e destruídos eram fabricados sem a mínima condição sanitária, levando riscos aos possíveis consumidores. Estas ações têm como objetivo combater a clandestinidade da produção de alimentos, evitando riscos aos consumidores, como intoxicações ou doenças, desde o leite produzido para a fabricação dos lácteos até a comercialização, sem controle ou inspeção, promovendo também ao meio ambiente”, explicam os técnicos da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Adeal), que participaram da ação.
Além disso, o leite processado nesses locais vem de rebanhos sem o devido controle dos órgãos sanitários, o que prejudica toda a produção dos queijos.
Criação de porcos
A FPI informa ainda que em três dos locais visitados foram encontradas pocilgas em pleno funcionamento, despejando resíduos no Rio Ipanema, que corta Batalha.
“O funcionamento das pocilgas no mesmo terreno das queijarias muitas vezes acontece porque, na maioria das vezes, os animais são alimentados pelo material orgânico que sobra da fabricação dos queijos. Isso é grave, seja pela proximidade dos locais onde funcionam as duas atividades ou pela total falta de condição sanitária da situação. Claramente aqui é um crime ambiental. Podemos ver claramente o rio sendo poluído”, afirma o coordenador da equipe.
Os técnicos explicam ainda que as pocilgas são instaladas próximas a rios para facilitar o despejo de dejetos, o que polui as bacias hidrográficas, neste caso, a do São Francisco.
Os animais foram apreendidos administrativamente, até que os proprietários resolvam a situação junto ao Instituto do Meio Ambiente (IMA). Nesse período, os porcos não podem ser vendidos e os donos devem continuar cuidando deles, seguindo as orientações das equipes ambientais. Ao todo, foram flagrados cerca de 250 porcos.
Em um dos locais, no entanto, a equipe não pôde atuar com relação aos porcos porque não havia responsável presente.
Durante a ação, dois homens foram detidos e levados para o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) de Batalha. Contra eles, foram lavrados autos de infração pela falta de licença ambiental para a fabricação de laticínios e por manterem as pocilgas sem licença.
Foi lavrado também um auto de infração pelo despejo de resíduos sólidos no Rio Ipanema. Os dois homens têm 20 dias para esclarecer a situação junto ao IMA, que irá estabelecer o valor da multa que eles deverão pagar.
G1 AL
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