De acordo com informações, os pais da menina receberam, na manhã dessa quinta (18), uma denúncia anônima indicando o imóvel onde o suspeito estaria escondido. Em dezembro de 2018, um mandado de prisão preventiva por falso testemunho e fraude processual foi expedido contra ele e, desde então, a polícia não conseguiu encontrá-lo.
As polícias Militar e Civil foram acionadas pela família e cercaram o imóvel, situado na periferia de Petrolina. Contudo, de forma que ninguém atende aos chamados, os policiais não podem entrar sem um mandado de busca e apreensão.
“A Polícia Civil de Pernambuco entende a emoção e dor dos familiares da menina Beatriz Mota e reitera o compromisso de todas as forças de segurança do Estado para a elucidação do caso. O inquérito hoje conta com 19 volumes e mais de 4 mil páginas com diligências sobre essa caso que desafia pela sua complexidade a PCPE, corporação que possui hoje uma das melhores taxas de resolução de homicídios do Brasil, que é 6,7 vezes maior que a média nacional.
Foi designada a delegada Polyana Neri para tratar exclusivamente do caso com equipe de policiais e estrutura necessária, além de contar com o apoio do Ministério Público e da Diretoria de Inteligência da PCPE. Ao longo do caso, avanços foram obtidos como a divulgação da imagem do suspeito. Essa imagem foi resultado do trabalho de peritos do Instituto de Criminalística (IC) para que a tornassem o mais clara possível, possibilitando a visualização das características do homem. Não é possível fornecer mais detalhes sobre a investigação porque o trabalho corre sob segredo de justiça.”
O caso
A pequena Beatriz Mota, 7 anos, foi morta com 42 facadas durante uma festa da escola onde estudava, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. O crime brutal segue sem solução.
Por Folha de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.