O grupo foi acolhido pela Cáritas Brasileira, no Recife. Em um ano, Estado recebeu 343 imigrantes da Venezuela (Foto: Marcelo Vidal/SDSCJ)
Pernambuco recebeu mais 26 imigrantes venezuelanos. O grupo foi acolhido pela Cáritas Brasileira, no Recife. Com a chegada deles, na última quarta-feira (10),Pernambuco atinge a marca de 343 venezuelanos acolhidos durante o processo de interiorização no Estado, que começou em julho do ano passado. São 142 em Recife, 148 em Igarassu e 53 em Carpina.
A partir da instalação dos imigrantes, o Governo de Pernambuco, junto ao município do Recife, vai identificar as principais necessidades e articular ações básicas, como atendimento de saúde, inclusão em escolas para as crianças em idade escolar, estratégias de qualificação profissional e inserção no mercado de trabalho. Todos chegam a Pernambuco com o CPF, carteira de trabalho e solicitação de refúgio.
A Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), por meio da Executiva de Assistência Social (SEASS), faz parte do comitê de órgãos que coordena as ações conjuntas de acolhimento emergencial dos venezuelanos. O grupo foi recebido e acompanhado até Carpina pela equipe da SDSCJ e do município, que, através de um trabalho integrado, estão executando ações que promovam a garantia de direitos dos imigrantes.
“Eles estão aqui no Estado à procura de uma nova história. Nesse um ano, parte dos imigrantes que chegaram a Pernambuco, cerca de 30% desse grupo, conseguiu se encaixar em atividades empregatícias e já não estão mais em situação de acolhimento. Isso faz com que abram vagas para que mais venezuelanos venham para o Estado”, pontua o secretário executivo de Assistência Social do Estado, Joelson Rodrigues.
A vinda dos venezuelanos para Pernambuco faz parte de um acordo entre o Governo do Estado com a Secretaria Nacional da Casa Civil e o Comitê Federal de Assistência Emergencial, que desde o início do ano tratam do fluxo migratório desses estrangeiros. Anteriormente, o governo federal já realizou outras etapas de interiorização, levando venezuelanos para as cidades de Cuiabá, Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo.
Ascom SDSCJ
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