O grupo de turistas do Ceará que estava no catamarã que naufragou em Maragogi, em Alagoas, deixando duas idosas mortas, não estava com coletes salva-vidas. De acordo com o empresário, Tarcísio Gomes da Silva, que estava no passeio, não foi disponibilizado o equipamento de segurança para nenhum integrante da empresa Maragales, responsável pela embarcação Tô A Toa. Tarcísio é filho de uma das vítimas, Lucimar Gomes da Silva, 69. A outra vítima foi identificada como Maria de Fátima Façanha da Silva, 65.
Na tarde deste sábado (27), o catamarã naufragou no mar de Maragogi, no Litoral Norte de Alagoas, após colidir contra uma pedra, em uma área conhecida como "Buraco", segundo informou o Corpo de Bombeiros. O G1 tenta contato com os responsáveis pela empresa Maragales, cujo nome do catamarã envolvido no acidente é Tô A Toa.
Em nota, a Marinha informou que vai investigar o caso e que um inquérito será aberto para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente. A Prefeitura de Maragogi e a Associação dos Proprietários de Catamarãs de Maragogi (ACPM) informaram que o proprietário do catamarã não tinha autorização para transportar passageiros, e que já havia sido autuado por realizar passeios clandestinos.
O empresário disse que não sabia que a empresa Maragales estaria irregular, como informado, em notas, pela Prefeitura de Maragogi e pela Associação dos Proprietários de Catamarãs de Maragogi (APCM). "Não sabia. Eles tinham site e tudo. Fizemos um outro passeio com eles em outubro", rebate.
A Prefeitura de Maragogi disponibilizou um veículo para a família se deslocar entre Maragogi e Porto de Galinhas, onde a excursão estava hospedada. Os corpos de Maria de Fátima Façanha da Silva e Lucimar Gomes da Silva foram levados para o IML de Maceió.
Por G1 CE
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