O bloqueio adicional na peça orçamentária, que se soma aos R$ 29,7 bilhões divulgados em março, tem por objetivo tentar cumprir a meta de déficit primário (despesas maiores do que receitas, sem contar as despesas com juros) do governo neste ano, de até R$ 139 bilhões.
Há possibilidade de o governo desbloquear esses recursos até o fim do ano, mas, para isso, depende do ingresso de receitas adicionais – que podem ser obtidas de forma extraordinária (com venda da ativos) ou por meio de um crescimento maior da economia – com respectivo impacto na arrecadação.
Do valor adicional de R$ 1,44 bilhão contingenciado neste mês, as três pastas que sofreram os maiores bloqueios são:
Ministério da Cidadania: R$ 619,16 milhões (42,9% do total de R$ 1,44 bilhão)
Ministério da Educação: R$ 348,47 milhões (24,1%)
Ministério da Economia: R$ 282,57 milhões (19,5%)
Veja outros bloqueios ou liberação de verbas autorizados por meio do decreto:
Agricultura: bloqueio de R$ 54,69 milhões
Ciência e Tecnologia: bloqueio de R$ 59,78 milhões
Infraestrutura: liberação de R$ 60 milhões
Meio Ambiente: bloqueio de R$ 10,19 milhões
Mulher, Família e Direitos Humanos: liberação de R$ 5 milhões
Relações Exteriores: bloqueio de R$ 32,88 milhões
Saúde: bloqueio de R$ 6,99 milhões
Turismo: bloqueio de R$ 100 milhões
Por G1
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