Esse percentual representará um acréscimo de R$ 2,77 na tarifa residencial. Para esses clientes, que apresentam um consumo mensal de até 10 mil litros de água (10m3), a tarifa passará de R$ 41,30 para R$ 44,08. Já para os consumidores de baixa renda, que pagam a tarifa social, o aumento significará R$ 0,59 a mais nas contas, com a fatura passando de R$ 8,63 por mês para R$ 9,22. As tarifas comerciais e públicas, vão custar agora R$ 64,84 e R$ 62,67, respectivamente.
Antes de entrar em vigor, o valor foi publicado no Diário Oficial deste sábado, e só entra em vigor a partir do dia 12 de agosto. “A resolução será publicada no Diário Oficial, e ocasiona em uma conta ajustada para o consumidor, que terá um percentual de ajustamento no valor pago”, contou Frederico Maranhão.
O diretor da Arpe destaca ainda que a Compesa só vai passar a ter um faturamento integral da revisão tarifária a partir de 12 de setembro, onde até essa data parte do faturamento será proporcional entre o novo valor da tarifa, com o valor antigo cobrado. “A tarifa de 6,72% ela só vai ter efeito pleno para a compesa em 12 de setembro, porque em 12 de agosto ela começa a faturar com a nova tarifa, ela vai colocar um dia com a tarifa nova, e 29 dias com a tarifa antiga, e assim sucessivamente com o passar dos dias. Quando chegar 30 dias depois de 12 de agosto, o faturamento será pleno com o valor ajustado”, contou o diretor.
Com o a revisão a tarifa de água e saneamento paga pelo consumidor terá um valor de 6,72% mais cara, e Frederico Maranhão aponta que esse será um ganho para ambas as partes. “Isso é um processo que precisa de equilíbrio, a empresa precisa de resultado para prestar bons serviços, ela existe para ser remunerada adequadamente e o consumidor receber um bom serviço, esse é processo de ganho a ganho”, disse o diretor da Arpe.
Ainda de acordo com Frederico, essa revisão tarifária corresponde ao ano de 2018, onde no ano passado a Arpe concedeu um reajuste de 2,78%. Desde então, o processo de revisão da tarifa não aconteceu devido a demora da Compesa no fornecimento de algumas informações por mudanças no processo de envio das mesmas. “Houve uma mudança de metodologia que teve uma certa complexidade e são levantamentos de informações, onde estão localizados, qual o índice de aproveitamento que tem, a qual subsistema está ligado, se é fornecimento ou saneamento, e para cumprir essas informações a Compesa teve um trabalho adicional. Algumas dessas informações tiveram incoerências nas informações, e este estendimento do prazo foi muito em função disso”, afirmou Maranhão.
Por Folha de Pernambuco
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