Votaram contra a soltura do ex-presidente os ministros Edson Fachin, Carmén Lúcia e Celso de Mello. Gilmar Mendes e Lewandowski votaram a favor.
Votação da liminar que concede liberdade provisória para Lula
Placar: 3x2
Primeiro voto - Gilmar Mendes
Gilmar Mendes defendeu a soltura de Lula até que o HC do caso Moro seja julgado e citou, em seu voto, a Procuradoria Geral da República. “Na manifestação da PGR, com a sobriedade que marca os posicionamentos de Raquel Dodge, ela diz 'eu estou em dúvida com relação à isenção do juiz'", apontou. No entanto, o ministro acredita que o caso sobre a atuação de Moro precisa ser mais aprofundado.
Segundo voto - Edson Fachin
O ministro Edson Fachin votou contra a liminar. "O Supremo Tribunal Federal não funciona como órgão de revisão direta de atos do juiz de primeiro grau", alegou.
Terceiro voto - Ricardo Lewandowski
Para o ministro Lewandowski, os vazamentos do The Intercept Brasil reafirmam o que a defesa de Lula já vinha alegando. Para ele, somente esses elementos já seriam suficientes para conceder o HC ao ex-presidente.
O ministro votou para que o habeas corpus fosse analisado hoje, mas colocou que, se adiado, acompanha Gilmar a favor da concessão da liminar para que Lula espere o julgamento do habeas corpus em liberdade.
Quarto voto - Celso de Mello
"Apesar de censuráveis, elas não revelam interesse do juiz ou sua inimizade com a parte, não sendo hábeis para afastar o magistrado do processo", afirmou o ministro Celso de Mello no início do voto contrário à liberdade provisória de Lula.
Quinto voto - Cármen Lúcia
A ministra Cármen Lúcia fechou a votação de forma contrária à concessão de liminar para a liberdade provisória do ex-presidente Lula.
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