O Trypanosoma cruzi é transmitido pelo contato com as fezes dos insetos vetores contaminados, mas também existem outras formas de transmissão, como por via oral, pela ingestão de alimentos contaminados com os parasitas. “Ao receber uma picada do inseto, a pessoa sente uma forte coceira no local, o que leva as fezes do barbeiro para a corrente sanguínea. Só o fato de passar a mão no local onde ele atacou e colocá-la em contato com os olhos e a boca já é suficiente para os parasitas entrarem no sangue. Já nos casos da contaminação por via oral, o Tripanosoma cruzi entra na circulação pelo sistema digestivo. Além de se alojar no sangue, o parasita ataca o coração, intestino e esôfago e pode levar décadas para que seus efeitos destrutivos dentro do organismo se manifestem”, explica o técnico em Epidemiologia da Secretaria de Saúde, Francisco “Chiquinho” Freitas.
De acordo com Chiquinho, se alguém achar um barbeiro, o procedimento correto é capturar o inseto com cuidado, não matá-lo, e, com as mãos protegidas, encaminhar para a Vigilância em Saúde do município ou ao laboratório de entomologia da VIII Geres. “É importante pra que a gente faça a análise, pois nem todo barbeiro está infectado. Caso a pessoa seja picada ou desconfie dos sintomas, deve se encaminhar à unidade de saúde mais próxima e relatar o ocorrido, pois aí será encaminhado para a realização de um exame de sangue que detecta a presença do parasita. Caso confirmado, a pessoa é encaminhada imediatamente para o tratamento adequado, que é ofertado de forma gratuita pelo SUS. ”, esclarece.
Texto: Karem Moraes/Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde de Petrolina
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