Na época em que as mensagens foram trocadas, Moro era juiz federal. A comunicação entre membros do Poder Judiciário e do Ministérios Público e a troca de informações sobre processos é considerada ilegal pela Constituição Brasileira.
Na última quarta-feira (12), a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados também aprovou um convite para que moro se explique na Casa. O requerimento é de autoria do vice-líder do PT, deputado Rogério Correia (MG). Como trata-se de um convite e não de uma convocação, o ministro da Justiça não é obrigado a comparecer.
De acordo com congressistas, Moro também deve prestar depoimento na Câmara em 26 de junho, antes do recesso parlamentar.
As conversas entre Moro e Dallagnol foram divulgadas pelo site The Intercept e vão do período de 2015 a 2017. Elas mostram o então juiz dando orientações sobre procedimentos da operação.
Em nota, o ministro disse que não viu “nada de mais” no conteúdo da conversa. Moro foi defendido por Bolsonaro, pela cúpula do governo e por grupos na sociedade que apoiam a operação Lava Jato.
Por Poder 360
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