Foto: Edilson Júnior/SDA
O Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável Solidário (CDRS) terá papel estratégico na elaboração de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento da agricultura familiar em Pernambuco. As metas e prioridades do conselho ficaram definidas nesta terça-feira (28), durante reunião realizada para discutir as diretrizes de atuação do colegiado para o biênio 2019/2020, além da reformulação do estatuto do conselho.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, Dilson Peixoto, que também é vice-presidente do conselho, o CDRS dará contribuição importante na definição das políticas públicas da pasta e no planejamento e acompanhamento das ações. “Nesse cenário, com a extinção dos conselhos federais, precisamos resgatar o protagonismo do conselho estadual de desenvolvimento rural e formatar um novo modelo de atuação, visando a questão orçamentária e elaboração dos projetos”, destacou. Ainda segundo Dilson, o fortalecimento e ampliação dos espaços de participação da sociedade civil é uma decisão do Governo Paulo Câmara.
Entre os eixos de atuação, ficou definido o foco no desenvolvimento da agroecologia, ampliação da assistência técnica e extensão rural, os projetos de convivência com o semiárido, maior inserção da agricultura familiar no Programa de Aquisição de Alimentos, Programa Nacional de Alimentação Escolar, reforma agrária e regularização fundiária.
Para o presidente do CDRS, Germano Barros, é importante reforçar o poder de articulação do conselho. A meta é estreitar as relações com os conselhos municipais, com os demais conselhos do Nordeste e com as secretarias de agricultura. “Queremos ampliar o diálogo com os conselhos municipais, que definem as políticas municipais de desenvolvimento rural, e buscar uma aproximação maior com os demais conselhos do Nordeste para conquistar uma articulação nacional, a exemplo do que já fizeram os governadores da região e os secretários estaduais de agricultura”, explicou.
No novo modelo de atuação do CDRS, são prioridades a maior inserção nas discussões do Plano Plurianual da pasta (PPA) e a criação de representações por mesorregião do Estado, como forma de ampliar a representatividade. “Em momentos de dificuldade a gente precisa se reconstruir. E, nesse contexto de escassez de recursos, estamos buscando maior diálogo com outras instituições e encarando como estratégica a discussão do orçamento do Estado para a agricultura”, reforçou.
SDA
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